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terça-feira, 26 de abril de 2011

"Lavagem cerebral" ou "Como somos transformados em gado..."

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"Lavagem cerebral" ou "Como somos transformados em gado..."

(Osmar José de Barros Ribeiro, em 25 Abr 2011)

O termo “lavagem cerebral” ganhou o mundo quando, durante a Guerra da Coréia, prisioneiros norte-americanos e de outras nacionalidades foram levados a transmitir mensagens contra seus países. No entanto, ainda que submetidos a tratamentos degradantes, passando fome, sofrendo frio e atacados por doenças diversas, a esmagadora maioria dos militares, independente da nacionalidade, com destaque para colombianos e turcos, recusou-se a cooperar. É bem verdade que os norte-americanos, por constituírem o maior efetivo, eram as vítimas preferenciais e uns tantos sucumbiram às pressões sofridas. No entanto, assinale-se, não foram muitos e mesmo uns poucos recusaram o retorno aos EUA, quer por temor de represálias quer por terem se tornado comunistas.

Passadas tantas décadas do conflito citado acima, a lavagem cerebral continua presente, desta feita voltada não contra prisioneiros de guerra, mas para grandes massas populacionais. São as modernas e poderosas técnicas de propaganda veiculadas nos meios de comunicação, dedicadas a convencer parcelas ponderáveis a adquirir esse ou aquele produto. Busca-se, em última análise, fugir ao debate, à comparação, evitando qualquer sombra de dúvida e apresentando um determinado produto como superior, em beleza e praticidade, a todos os outros.

Não há como negar que, nos dias atuais, a lavagem cerebral (chamem-na de propaganda ou de qualquer outro nome) continua a ser empregada em larga escala, desta feita não contra prisioneiros inermes, mas com o objetivo de submeter milhões de pessoas aos interesses de grupos, empresas, governos, etc., no mais das vezes de forma aética, já que inibe o questionamento. O problema torna-se ainda mais grave quando, numa dada sociedade, o Estado detém o controle, de fato e/ou de direito, dos diferentes meios de comunicação, usando tal “poder” para conduzir largos tratos da população segundo os interesses da elite dominante.

É o que estamos assistindo no Brasil onde o partido político ora no poder busca, por todos os meios e modos, além de dirigir o Estado, influenciar o sistema de valores da sociedade e o comportamento dos cidadãos. A informação é distribuída aos meios de comunicação segundo a sua adesão aos interesses políticos e ideológicos do partido e às ações governamentais esforçando-se por alterar, em nome do “politicamente correto”, o entendimento da maioria do povo a respeito de temas tais como a notória aversão popular ao homossexualismo e o desarmamento compulsório dos civis.

O Brasil ainda não é um “paraíso cubano” nem um campo de concentração norte-coreano, mas vamos, a pouco e pouco, sendo conduzidos ao redil do pai-patrão, tudo dentro dos melhores ensinamentos de Gramsci. A História vem sendo reescrita pelos donos do poder, enquanto aqueles que buscam o restabelecimento da verdade são excluídos do noticiário ou ridicularizados como seres antediluvianos.

Estamos sendo submetidos a uma implacável lavagem cerebral, conduzida de forma dissimulada e, por tal razão, mais perigosa do que aquela que chineses e norte-coreanos aplicavam aos seus infelizes prisioneiros. Há que reagir ou nos tornaremos, em curto prazo, simples rezes a caminho do matadouro de crenças e de ideais.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".