Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MUNDO REAL, por Olavo de Carvalho.




A decisão de publicar a separata do Diário do Comércio com os principais artigos escritos por Olavo de Carvalho neste jornal visa permitir que as idéias, opiniões, informações e conclusões desse filósofo, jornalista, conferencista, escritor e, sobretudo, polemista, possam alcançar um número maior de brasileiros, que não tem acesso ao veículo de divulgação mantido pela Associação Comercial de São Paulo. Os textos apresentados revelam a vasta cultura do autor, sua imensa capacidade de se informar e, principalmente de analisar as informações, seu raciocínio lógico e argumentação racional e, muitas vezes, sua contundência na defesa de suas posições.

Ao publicar os artigos de Olavo de Carvalho, o Diário do Comércio oferece a seus leitores a oportunidade de se informarem sobre temas pouco discutidos na mídia em geral, com análises profundas realizadas a partir de uma visão liberal e do ponto de vista da tradição judaico-cristã que embasa o autor.

Como liberais, acreditamos no confronto das idéias, mas, infelizmente, o que se assiste no Brasil,
é a predominância quase esmagadora, tanto na mídia, como nos ambientes universitários, de uma única corrente de pensamento, que, por ser muitas vezes diferenciada por nuances, leva a maioria dos observadores a acreditar que existe um debate verdadeiro entre as diversas posições e opiniões divulgadas com freqüência.

Para permitir esse confronto é importante divulgar os textos de Olavo de Carvalho que, apesar de seu estilo muitas vezes provocador, não se limita a emitir opiniões, mas apresenta sempre fontes de informações, ou autores no geral pouco acessíveis à maioria dos leitores, para embasar suas posições.

O convite que fazemos a todos os que tiverem acesso a esta separata, e desejarem contestar as opiniões de Olavo de Carvalho é para que o façam com base em argumentos e não meras contestações retóricas que procuram desqualificar o autor dos textos, ao invés de refutarem suas posições.

O Diário do Comércio está aberto para abrigar as opiniões divergentes, desde que apresentadas no plano das idéias, ou mesmo ideologias, pois estamos certos de que esse confronto beneficiará o Brasil, que anda carente de um debate intelectual de alto nível, que reflita o pluralismo existente na sociedade e não apenas as posições de um determinado grupo.

Estamos certos de que Olavo de Carvalho, que sempre tem combatido " o bom combate", não se furtará ao debate.
 
 
Guilherme Afif Domingos
Presidente da Associação Comercial de São Paulo





2 comentários:

José de Araújo Madeiro disse...

CT,

Sugerimos que Afif Domingos se entenda com Olavo de Carvalho e publiquem um liivro deste sob Conjuntura Brasileira da Atualidade e Projeto Petralha de Poder, a ser vendido por todo Brasil.

Mas, informamos que
Infelizmente o nosso blog Brasil Republicano está desativado.

Faremos esse breve comentário para você e outros brasileiros autênticos quanto você, na defesa de uma magnífica causa, lutando pela prevalença da democracia no nosso Brasil, contra essas topeiras do Foro de São Paulo, dissimuladas e enganadoras da massa eleitoral que nada sabe dos bastidores do poder, que não ler jornais, revistas,blogs, internet, mas apenas novelas da Globo, mas tem votos e muito mais do que os nossos. Que são os inocentes úteis, usados e abusados na condução petralha dos destinos da nação, na concretização do Neo-socailismo da América Latina.

Para que não continuemos sendo vítimas do passado, mas tendo perspectivas de futuro, de uma nação de prosperidade, na plenitude de vanços sociais, do respeito à vida, da dignidade e de liberdade.

Chega de oligarquias corruptas, agora com agentes da esquerda utópica e oportunistas,de aproveitadores e ultrapassados gerenciando nosso futuro,que vão ultrajando a nossa história e nada construindo, a não ser mentiras, mas que estão plenamente intregados como o Lula com Sarney, corrompendo instituições e comprando votos, no mais vil, barato e degradante populismo.

O Brasil precisa avançar e sair desse terreno pantonoso do atraso, da desagregação e certemente você continua dando a sua contribuição, com firmeza,com diligência e destemor.

Parabéns para você e seu blog independentes.

Att. Madeiro

Cavaleiro do Templo disse...

Madeiro, não desative o blog. Agradeço as palavras e vou enviar teu comentário para o Olavo, tua idéia é muito boa.

Vamos em frente, não desative o blog.

Abraços

CT

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".