Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

COMO MANDA O FIGURINO

VIVERDENOVO
SEGUNDA-FEIRA, 1 DE NOVEMBRO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

A eleita escolhida pelo eleito dos megaempresários, banqueiros e proletários, recebeu uns 50 milhões de votos. Como existiam mais de 130 milhões de inscritos, pode-se pensar que a maioria esmagadora dos brasileiros fazem oposição ao Programa Nacional de Direitos Humanos, presumível plataforma do seu governo, o governo do PT e dos sindicalistas, como já pontificou o Sr. Dirceu.

Será que o PSDB vai fazer oposição? Duvideodó! Como disse o "príncipe dos sociólogos", a ideologia é a mesma, disputava-se o poder. De modo que os jornais e tvs, continuarão politicamente corretos, alimentando a ignorância intelectual e a compressão mental, com as poucas expressões livres dos gatos pingados, "conspiradores direitistas" da suposta burguesia conservadora.

Resta saber se a convocação do ditador da Venezuela, porta voz e imitador dos ditadores cubanos, para unir a Alba ao Mercosul e quem sabe avançar ainda mais criando as Forças Armadas Interamericanas, vai ser aceita pela eleita e logo aprovada por unanimide no congresso proletário.

Humildemente, Chávez pontificou o casamento entre a brasileira e a viúva argentina para consolidar a Unasul, acrescentando enquanto desapropriava mais uma empresa: "Sabemos que o império e sua burguesia, com seus meios de comunicação da direita internacional e seu dinheiro, vão fazer o possível para impedir o impulso e o curso da história que se está escrevendo. Manipularão sem limite e sem ética, contra os que defendem os interesses dos mais pobres e necessitados nos países do sul."

O que se pode constatar é que, pelo menos a metade dos eleitores do Brasil, ignora o valor da liberdade, o valor da história e outros valores, como a verdade. Que não entende mesmo o valor de uma sociedade organizada nos limites do estado de direito. Os brasileiros de hoje desconhecem o que é estado, como desconhecem o quanto esta máquina rouba impositivamente do trabalho de todos.

Nem faz idéia de que o trabalho de cada um cria a riqueza, obrigatoriamente desviada na forma de impostos crescentes, que mantém a nação marcando o passo, no ritmo determinado pelos grandes controladores da economia globalizada. As grandes potências dominam todo o mercado de consumo e manobram para fazê-lo crescer, sem concorrentes.

O processo do moderno e ágil voto eletrônico, garante que sejam escolhidos os representantes internacionalistas da nova ordem mundial que os controladores querem impor ao mundo. Com as pesquisas de encomenda antecipadas e a propaganda milionária, garante-se o resultado diferente da vontade da maioria. Foi assim na Venezuela, na Argentina e aqui.

As grandes decisões vão continuar sendo elaboradas nos gabinetes dos EUA, Europa e nas sédes dos bancos centrais. Está garantido o pagamento da dívida externa com os juros mais altos do mundo. Está garantido o crescimento da dívida interna que já beira o trilhão de Reais. Vamos continuar sem as tais reformas – tributária, trabalhista, política – e pagando caro por telefonia, gasolina, ipva, emplacamento, juros, gas de cozinha, pedágios, tarifas disto e mais daquilo, ipi, icms e planos de saúde...

Vamos ter uma nova constituição ditada pelo estado em pouco tempo, com aborto, controle sobre as decisões familiares, controle sobre a opinião falada e escrita, nos meios de comunicação, nas escolas, nas igrejas. Quanto mais envolvidos estivermos com as mudanças, menos atenção ou nenhuma atenção ou compreensão teremos sobre os negócios econômicos.

Tudo de modo suave, brando que as ameaças reais continuarão atribuídas ao crime organizado e suas invencíveis drogas. Menos à droga das decisões e exemplos políticos. Quem for contra estará nas catacumbas, que nem os cristãos para livrar-se das perseguições e matanças do império romano. Ou na prisão, que nem os venezuelanos, cubanos, argentinos...

Até um dia, até o talvez ou até quem sabe!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".