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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O PT é o maior plantador de notícias contra o PMDB

REINALDO AZEVEDO
02/11/2010 às 17:12


(leiam primeiro o posto abaixo aqui)
O PMDB gritou e já levou. E a eleição aconteceu anteontem!  As coisas estarão muito mais difíceis para o PT do que parecem à primeira vista. Em primeiro lugar, como se viu, Dilma não é aquele Lula que vencia seus adversários com mais de 20 pontos de vantagem. Em segundo lugar, o PMDB continua a ser um dos garantidores daquele oceano de votos no Congresso. E, desta vez, veio mesmo para dividir o poder. Até mesmo no terreno da esquerda (ou quase isso), o partido enfrenta uma espécie de concorrência do PSB, que ganha musculatura.
O PT cresceu, sim, no Congresso. Mas vai ter de aprender, para o bem e para o mal, a dividir o poder. O PMDB protestou, e lá está Michel Temer a “coordenar” o grupo. É claro que, num primeiro momento, os próprios petistas se encarregarão de espalhar que a relevância de Temer é só para inglês ver; seria mero cavalo de parada. O PMDB se encarregará de provar, na prática, que é sócio da vitória.
Essa relação ainda vai dar o que falar. Os peemedebistas não são ingênuos e devem saber que os maiores plantadores de notícias contra o seu partido — e contra Temer em especial — são os seus “aliados” do PT, que mantêm uma conversa muito sedutora com as normalistas da imprensa. Qual? O PT — vejam que espanto! — é que seria a âncora ética do governo. Sempre que o PMDB se mexer ou reivindicar alguma coisa, trata-se de fisiologia; sempre que o PT resistir ou disputar um cargo até de chefe de funerária, será por ideologia.
Os petistas contam com  a “mídia”, que eles tanto odeiam, para conter os apetites do PMDB e, assim, poder manter a “hegemonia” da aliança, como costuma dizer José Dirceu. Vamos ver. É aí que entra a oposição: minoritária como nunca no Congresso, cumpre-lhe exercer quatro papéis:

1 - vigiar o governo, tarefa básica de qualquer oposição do mundo, apontando descaminhos;
2 - ter sempre uma proposta alternativa (e melhor) à dos governistas, em vez de ser uma terceira força que se alinha com esta com aquela banda do governismo;
3 - aliar-se sempre que possível ao PMDB, ou a grupos circunstanciais que se formem, para derrotar o PT desde que não tenha de abrir mão de princípios;
4 - NÃO CEDER À TENTAÇÃO DE SER LINHA AUXILIAR DO PETISMO NA SUA LUTA INTESTINA CONTRA O PMDB. OS BRANCOS QUE SE ENTENDAM. O PSDB, EM ESPECIAL, TEM DE SE LEMBRAR DE QUE NÃO É MAIS GOVERNO, COISA QUE DIFICILMENTE ACONTECEU AO LONGO DE OITO ANOS.
Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".