Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 6 de novembro de 2010

Eleições nos Estados Unidos - QUEM GANHOU? NÓS, O POVO!

Original aqui.

Tradução: Arlindo Montenegro (VIVERDENOVO)



Esmagador! É a única forma de descrever o Tsunami que varreu os democratas da cena.

Sua majestade Nancy Pelosi, que há pouco tempo se caracterizava como a mulher mais poderosa do mundo, foi despedida. E mesmo que o Príncipe Harry, o velhaco que fez e desfez no Senado, comprando e vendendo almas, tenha derrotado seu oponente, o Senado será a partir de janeiro um lugar muito mais equilibrado e decente. Mais importante ainda, lembramos a Barack Hussein Obama, que ele não é nenhum xeique árabe, com poderes abrangentes e que em nós, o povo é que reside o verdadeiro poder e não toleramos que a arrogância de um político vaidoso se superponha à vontade popular.

Hell No! (Com os diabos, não!) foi a mensagem que o establishment político de ambos os partidos recebeu em Washington e fariam muito bem em prestar muita atenção, porque este foi apenas o começo da volta às excepcionais raízes americanas. Digam o que quiserem os corifeus da grande imprensa de esquerda, o Tartufo e seus acólitos, mas o que ontem se viu em todos os locais de votação, foi um reflexo do espírito que criou esta nação, única sustentada na prosperidade e na democracia através dos séculos. Sem dúvida ontem vivemos um dos momentos mais brilhantes da história dos Estados Unidos.

Não adiantou nada aos politiqueiros de Washington, que Barack Hussein Obama tenha espalhado o medo entre os votantes de origem hispanoamericana, retratando os opositores como "inimigos" da raça, nem que falasse contra o dinheiro, os interesses especiais e a "política do cinismo", fazendo-nos lembrar de Fidel Castro e Hugo Chávez. Há muito tempo ele sabia que a maioria estava totalmente contra sua política de engenharia social e redistribuição de riqueza, mas preferiu estufar o peito arrogante e zombar de nós.

Depois de ver a onda esmagadora da mudança, a verdadeira que sai da vontade do povo, as perguntas que circulavam através dos meios noticiosos era se Barack Hussein Obama continuaria investindo cegamente contra a vontade da maioria dos norteamericanos ou finalmente aprendia a lição e aceitava que a maioria recusava sua agenda.

Não tivemos de esperar muito para saber. Hoje, na conferencia de imprensa, que convocou para falar do desastre eleitoral democrata, entre as muitas afirmações vagas que utiliza para enfrentar situações desfavoráveis, o Tartufo disse: "A votação de ontem confirma o que ouvi o povo dizer em todos os Estados Unidos. A gente está frustrada, está profundamente frustrada com o ritmo de recuperação de nossa economia".

Quer dizer, continua na mesma: os outros são os culpados, ele não, ele jamais... e sem corar nem um pouquinho, disse que as decisões que havia tomado eram "duras", mas "necessárias" e que trataria de encontrar o consenso com os Republicanos. Já sabemos a que consenso ele refere, certamente aquele que mencionou há alguns dias, convidando para ajudar a empurrar o carro a sair do atoleiro, mas que depois deviam viajar no assento de trás. Isto é, seu conceito de consenso e bipartidarismo é aceitar suas políticas caprichosas, dobrar-se diante de sua arrogância, como se estivesse com a faca e o garfo dos poderes absolutos.

Pois, Hell No! E vamos esperar que os Republicanos agora majoritários no Congresso, ampliado também a posição também no Senado, tenham recebido a mensagem: o povo lhes deu um mandato que precisa ser cumprido e quem não o fizer terá que enfrentar outras mudanças em 1012, exatamente daqui a dois anos.

Nobama, Nova Iorque, 3 de Novembro de 2010

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".