Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O governo da hidra petista vem aí

MÍDIA A MAIS
por Felipe Atxa em 1 de novembro de 2010


Criatura e criador. Quanto o país pode suportar de mais do mesmo na política?
Quantos governos petistas um país pode suportar? Se considerarmos que as administrações anteriores de FHC também tinham inclinação esquerdista, e aqueles que o precederam foram marcados por paródias e catástrofes (Itamar, Collor, Sarney...), até quanto viveremos sem pagar o preço por tantos governos equivocados, socializantes, comandados por políticos acostumados a agigantar o Estado em seu próprio benefício (como se fosse possível agigantar o Estado em benefício de terceiros)? E qual o papel de Dilma nessa história toda?
 
Certamente se enganará quem imagina que o governo Dilma mostrará unidade. Nunca uma administração terá assumido o poder, ao menos desde o fim do regime militar, com uma variedade tão grande de interesses a acomodar. Dilma será a presidente descabeçada de um governo de 7 cabeças:
 
- a primeira cabeça é a de Lula, habituado (desde a caricatura do “governo paralelo”, encenado após a derrota para Collor) a exercer seu poder (real ou imaginado) como um enviado dos deuses para cumprir desígnios celestiais na Terra. Lula certamente influenciará o novo governo, tentando encontrar um equilíbrio entre moldá-lo a sua exata semelhança e não criar um novo Lula de saias que pudesse rivalizar-lhe no futuro;
 
- a segunda cabeça é a do PT, do partido dos sindicalistas, dos sobreviventes do mensalão, erenices, dirceus, etc.
 
- a terceira cabeça é a de Palloci, representante informal do grande capital, dos banqueiros socialistas, dos internacionalistas bilderberguianos, da “estabilidade econômica” a qualquer preço;
 
- a quarta cabeça é a dos radicais, dos movimentos sociais, do MST, dos sovietes do jornalismo e da cultura, da militância bolchevique sedenta de sangue e dinheiro fácil;
 
- a quinta, mas não menos importante, é a do PMDB, partido dos 100 anos no poder, a caneca ideológica onde tudo se serve, tudo se bebe, dos eternos coronéis do nordeste, dos deputados emendeiros, dos segundos escalões sedentos por cargos em ministérios e estatais;
 
- a sexta cabeça é a da esquerda beautiful people, dos artistas, gayzistas, abortistas e ambientalistas, que enxergarão numa nova administração de esquerda a chance de emplacar, via tapetão, as teses que seriam facilmente derrotadas nas urnas;
 
- a sétima cabeça, finalmente, é a da intelectualidade silenciosa, de pena na mão, das marilenas chauís tramando revoluções imaginárias enquanto consomem milhões em orçamento para “pesquisa”  e “educação”, dos blogueiros engajados sem leitores e dependentes do dinheiro da Petrobras para não morrer de fome.
 
A principal cabeça estará certamente ausente: Dilma é vazia, está mais para âncora do governo do que para um presidente de fato. São, por outro lado, muitas cabeças para cortar antes que o país possa imaginar livrar-se da tributação excessiva, da demagogia, do paternalismo, da correção política como norte do Estado, da ameaça constante às liberdades individuais.
Corremos o risco, contudo, ainda que as 7 cabeças sejam cortadas um dia, de ficarmos acéfalos também, sem oposição, sem novas lideranças liberais ou conservadoras. E aí as cabeças cortadas tornarão a se erguer, como monstruosos zumbis estatizantes, governando o país para sempre, num pesadelo sem fim, numa madrugada de impostos altos e burocracia tirânica por toda a eternidade.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".