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terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Boato" sobre aborto é terrorismo; as Farc, não!

SOU CONSERVADOR, E DAÍ?
Salvador, segunda-feira, 1 de novembro de 2010 18:45



Você sabe o que é terrorismo? Simples, é o mesmo que "boato" e "mentira". Trata-se do ato de dizer uma coisa que o governo tentou fazer no passado e que em período de eleições não pode ser mencionado. Quem assim age, usa da religião para fins político-eleitorais. Isso é terrorismo.

Entendeu? Vou dar um exemplo.

Em 27 de setembro de 2005, o Governo Lula enviou ao Congresso Nacional, através da ministra Nilcéa Freire da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, uma “proposta normativa” para legalizar o aborto até os nove meses e obrigar os planos de saúde a custeá-lo.

Não acredita nesse "boato", então clica aqui. (Cavaleiro - preste atenção neste trecho: "Art. 8º Revogam-se os arts. 124, 126, 127 e 128 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal)". E baixe aqui a Lei 2.848 para ler quais são estes artigos a serem revogados para entender como a "proposta normativa" descriminaliza completamente o aborto, tornando-o possível em toda e qualquer situação possível e imaginável.)

Pois bem, no mês passado, segundo informa G1, Marco Aurélio Garcia, coordenador da campanha da Dilma e acessor de Lula, disse que boato sobre aborto é "terrorismo".

"Alguns grupos tentam manipular a religiosidade brasileira para fins político-eleitorais”, afirmou Garcia classificando tal atitude como terrorista. 

Em contrapartida, quando o presidente da Colômbia, Manuel Santos, veio ao Brasil no inicio de setembro, Marco Garcia disse que "o governo brasileiro não é uma agência de classificação" para dizer se as Farc são ou não uma organização terrorista.

E ele tem razão. Pois as Farc não se enquadram na definição dada acima no primeiro parágrafo. Simples, não?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
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Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".