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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Índio da Costa no lançamento do livro O Poder da Idéias, de Ludwig von Mises

Índio da Costa dá uma rápida entrevista no lançamento do livro. É um tipo de milagre. Político em lançamento de livro que não seja de/sobre Karl Marx ou alguém da laia é inacreditável. É muito bom!!!

Parabéns Índio. Pelo menos, na pior hipótese, foi ao lançamento para fazer de conta que tem interesse na Escola Austríaca de Economia. Quem sabe ele vai lê-lo mesmo, não? Não duvido nem aposto. De qualquer forma, parabéns!!!





Época comenta lançamento de obra sobre pensamento liberal e legado da Escola Austríaca



A revista “Época” destacou o lançamento do  livro brasileiro que analisa a Escola Autríaca, a sua importância para o pensamento liberal e o legado do seu principal expoente, o economista Ludwig Von Mises (1881-1973).  Para o jornalista José Fucs, ”O poder da ideias: a vida, a obra e as lições de Ludwig Von Mises” (Instituto de Estudos Empresariais (IEE)/ Instituto Mises Brasil, 110 páginas)  é obra  ”surpreendentemente didática” dos autores: o engenheiro e administrador Hélio Beltrão, presidente do Instituto Mises Brasil,  o economista Rodrigo Constantino e o advogado Wagner Lenhart.
O lançamento da livro é oportuno “para refletir  sobre os problemas que a intervenção do Estado na economia traz para as finanças públicas, o equilíbrio do mercado e o bem-estar de longo prazo dos indivíduos”, afirma o repórter.
Leia abaixo o texto na íntegra
Livro fala sobre a Escola Austríaca, considerada a mais libertária de todo o pensamento econômico
José Fucs
Entre os grandes economistas da história, o austro-americano Ludwig Von Mises (1881-1973), um dos expoentes da Escola Austríaca, considerada a mais libertária de todo o pensamento econômico, é um dos menos conhecidos no Brasil. Agora, um novo livro – “O poder da ideias: a vida, a obra e as lições de Ludwig Von Mises” (110 páginas, R$ 30), editado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), em parceria com o Instituto Mises Brasil – deverá facilitar o acesso a seu legado.
Escrito em linguagem surpreendentemente didática pelo engenheiro e administrador Hélio Beltrão, presidente do Instituto Mises Brasil, pelo economista Rodrigo Constantino e pelo advogado Wagner Lenhart, o livro conta a história da Escola Austríaca e mostra a contribuição de Mises para seu desenvolvimento e para sua difusão no pós-guerra, principalmente nos Estados Unidos.
Fundada na segunda metade do século XIX pelo economista Carl Menger, a Escola Austríaca hoje guarda pouca ou nenhuma relação com a geografia. Assim como a Escola de Chicago, o templo do liberalismo que tinha na figura do Nobel de Economia de 1976, Milton Friedman, seu principal porta-voz, a Escola Austríaca defende o capitalismo de livre mercado como a melhor forma de promover o desenvolvimento. Mas vai além: é contra a existência do Banco Central e o monopólio de emissão de moeda, que considera um fator inflacionário e um convite à gastança pública. Ela também rejeita o ensino da economia por meio de experiências e observações do mundo real. A única lei verdadeira da economia, segundo seus seguidores, está baseada na lógica e parte do princípio de que todos sempre agem para melhorar a situação em que se encontram.
O livro inclui um resumo das obras de Mises, quase todas esgotadas no Brasil, das quais a mais importante foi Ação humana. Nela, ele defende a ideia de que são as escolhas individuais que determinam os fenômenos do mercado – a oferta, a procura, os preços, os padrões de produção e até os lucros e os prejuízos. Traz, ainda, um capítulo sobre a vida pessoal de Mises – de seu nascimento, numa família judaica na cidade de Lemberg (hoje parte da Ucrânia), no antigo império austro-húngaro, até sua morte em Nova York. Foi lá que ele viveu por 43 anos depois de emigrar para os EUA, em 1940, para fugir do nazismo. Por suas ideias liberais, Mises foi recusado para o posto de professor nas universidades da Califórnia e Berkeley. Para sobreviver, dava palestras. Também escreveu editoriais para o jornal The New York Times. Em 1945, passou a trabalhar como professor visitante da Universidade de Nova York, cargo que ocuparia por mais de duas décadas.
Hoje, com a ressurreição das ideias do economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946), centradas na injeção de dinheiro público para estimular a economia em momentos de crise, o liberalismo radical de Mises pode parecer uma heresia. Mas é justamente por desafiar a visão predominante no mercado que o livro ganha força. Um mergulho no pensamento de Mises leva o leitor a fazer uma reflexão providencial sobre os problemas que a intervenção do Estado na economia traz para as finanças públicas, o equilíbrio do mercado e o bem-estar de longo prazo dos indivíduos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Índio. Pelo menos, na pior hipótese, foi ao lançamento para fazer de conta que tem interesse na Escola Austríaca de Economia...

Muito deselegante quem escreveu a grosseria acima.

Vai totalmente contra o titulo do livro, Primeiro grava uma entrevista e depois ridiculariza, este tipo de coisa vejo muito no CQC.
É por isto que muito tem dificuldade em entender Mises, vcs se acham o suprasumo da inteligência, e menospreza o único político que comparece.

Cavaleiro do Templo disse...

Anonimo, vou te responder mesmo não tendo nome. Quem escreveu isto fui eu, o editor do blog. Parabenizei-o, se ele for lê-lo ou comentar sobre o livro algum dia, volto a postar e dizer que eu sou uma besta que desconfiei de um político em lançamento de livro da Escola Austríaca. O post foi para mostrá-lo lá e cutucar mesmo.

Abraços

CT

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".