Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 6 de julho de 2010

SOCIALISMO DO SÉCULO XXI

VIVERDENOVO

QUINTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2010


Por Arlindo Montenegro

As pesquisas de intenção de voto e comentários dos que “sabem tudo”, já dão como líquido e certo: o truqueiro vai eleger a terrorista. As damas da corte, dizem, estão “encantadas” com a “criatura” prepotente, autoritária e falsa com discurso desconexo e eivado de mentiras. Todos os partidinhos de merda já se curvam incondicionalmente bem remunerados, apoiando o truqueiro.

A certeza da vitória propalada é tamanha dá pra desconfiar que as maquininhas de votar já estão preparadas. Um canhestro teste oficial, controlado, com cartas marcadas, já consagrou a ideia de invulnerabilidade, do sistema. Os especialistas continuam falando ao vento: a fraude é possível!

Num recente comentário em seu programa semanal de radio pela internet, o Professor Olavo de Carvalho referiu a inexistente organização e consciência política, debilidade intelectual dos que governam o Brasil. Os ideólogos do comunismo, psicopatas por natureza, não aceitam a alternância no poder! Não toleram críticas! Nem mesmo apresentam o modelo da sociedade que querem.

Falam em nome da “vontade do povo”!Qual será a vontade da maioria da população? Ditadura do proletariado? Isto e o que querem aberta ou veladamente os comunistas do PT e seus companheiros, mascarados de democratas. Todos acreditam defender a vontade majoritária?

Algum político já foi perguntar diretamente aos eleitores qual a vontade objetiva e subjetiva predominante? Algum vereador, prefeito, deputado, governador, presidente, ministro, já consultou diretamente “as massas”? O primeiro que fazem depois de eleitos é cercar-se de segurança e manter a distância daqueles que colocam o pão em suas mesas, aqueles que elaboram os produtos que consomem.

Gente que desconhece suas possibilidades objetivas, gente que ignora o cerco subjetivo efetuado pelos militantes que interferem na cultura. O zé mané sabe que carece de respeito, emprego, segurança de ir e vir, capacidade para educar os filhos, lugar para morar e comida na mesa.

É gente que nem desconfia do cerco das práticas marxistas leninistas. Nem sabe quem foi Lenin, que o truqueiro só conhece de ouvir falar, mas que é bem conhecido por seus assessores e intelectuais mais próximos. O sujeitinho mais perverso que a humanidade conheceu.

Nas sociedades culturalmente mais avançadas, os componentes objetivos e subjetivos da crítica às ideias, coletivistas e individualistas, são praticados para depurar as imperfeições, a ineficácia, os descaminhos e resultados improdutivos para as instituições civilizadas e práticas culturais hereditárias.

A liberdade crítica tem sido o instrumento de aperfeiçoamento, de correção das impropriedades. Por isto mesmo é tão temida e reprimida pelo estado proletário, cujo cerne objetivo é o poder, o controle totalitário da mente e da matéria. Foi para eliminar a crítica, que Lenin inaugurou os primeiros campos de concentração depois copiados por Hitler e outros.

Lenin foi um déspota dos mais cruéis. Pela cara de certos políticos atuais e por suas declarações de amor ao leninismo, pode-se imaginar o que seriam capazes de fazer, aplicando tão somente o tal projeto nacional de direitos humanos, que declara o ódio coletivista à propriedade privada, às religiões, às liberdades que tão dificilmente ainda preservamos.

O modelo que tentam aplicar no Brasil é aquele que ignora a piedade e a compaixão. Os que hoje aplaudem este modelo nem desconfiam de como o seu criador foi implacável e cruel, com os que chamava de burgueses, pequeno-burgueses, intelectuais, trabalhadores rurais, operários e todos os que reagiram ao poder ditatorial da tríade integrada por Lenin, Stalin e Trotski.

O PNDH, em qualquer das suas versões, carrega o germe da supressão da imprensa e da liberdade de opinião. E na sequência, como Lenin fez, a proscrição de todos os partidos políticos, exceto o partido comunista no poder, controlado por uns poucos privilegiados camaradas, aplicadores das leis “populares”, da justiça “do povo”, aquele mesmo povo que continuará produzindo a comida e os bens para o Estado, de quem recebe cestas, bolsas isto ou aquilo e salários ínfimos.

O centralismo “democrático” concebido e aplicado por Lenin (“Que fazer?”) já está sendo copiado na Venezuela: concentração de poderes para anular a democracia. É o que Chávez implanta com Partido Socialista Unificado da Venezuela, com assessoria cubana, começando por calar, prender e matar opositores, para firmar o estado totalitário bolivariano.

É a execução das lições de Lenin: “as massas não se organizam espontaneamente. Mesmo com as condições objetivas – fome, miséria, corrupção, perda de confiança nos partidos políticos, violência e repressão, é indispensável a existência de um partido “de vanguarda” organizador e unificador de ações.

E é preciso ter recursos. Lenin foi financiado pelos americanos e pelos Rothschild, cujos sucessores financiam o Foro de São Paulo e o PT, “partido de vanguarda”. Do outro lado, nada de oposição, organização, consciência, ou proximidade com a população, exceto a crença em cabos eleitorais localizados, que atuam a troco de benefícios.

No fim das contas, os vícios do coronelismo marcado pela corrupção, e autoritarismo, com raros momentos históricos de patriotismo genuíno, foi tomado pela hegemonia autoritária dos comunistas organizados. Os candidatos a caudilho compram e usufruem da popularidade. Os que mais sofrem com a armação do “socialismo do século XXI”, nada sabem.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".