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quinta-feira, 8 de julho de 2010

O estranho silêncio da esquerda sobre a Petrobras.

MÍDIA SEM MÁSCARA

Transcrição do programa de Glenn Beck de 21 de junho de 2010, no canal de tevê Fox News.


Tudo em que consegui pensar neste fim de semana foi só numa palavra: Halliburton.
Todo mundo no universo sabe o que é a Halliburton. É a companhia petrolífera maligna de Dick Cheney. Pois é, George W. Bush e Dick Cheney são simples marionetes nas mãos de grandes empresas petrolíferas como a Halliburton. Então, ir pra cama com o Big Oil é um assunto delicado para a esquerda. Eles não apoiam ninguém com qualquer tipo de ligação com uma empresa de petróleo. O petróleo é mau!
Só que ninguém conhece a palavra "Petrobras". De repente, as preocupações da esquerda com os políticos e o Big Oil parecem ter se dissipado.
Mas você já ouviu o nome George Soros antes. Ele é o ativista progressista e bilionário que não se importa em torrar dinheiro. Sua busca aparentemente sem fim por um grande controle governamental é meio estranha, considerando-se que ele nasceu em Budapeste, na Hungria, e que seu pai, um judeu húngaro, foi prisioneiro de guerra na Primeira Guerra Mundial. Soros acabou vindo para Nova Iorque em 1956 e, por volta de 1970, tinha montado os fundos especulativos que fariam sua fortuna. Ele ainda gasta milhões dessa fortuna em coisas como o site progressista chamado Media Matters, onde os blogueiros ganham salários de seis dígitos para se sentar e distorcer palavras de conservadores o dia todo.
Soros criou o Open Society Institute (que busca "equidade" e "justiça") e a Tides Foundation, a qual, entre seus muitos clássicos, criou o vídeo doutrinador anti-capitalista Story Stuff, que já foi exibido em escolas de um lado a outro da América.
Soros é globalista e é um daqueles Cachorros Grandes tentando estabelecer uma nova ordem financeira mundial.
(Início do video clipe)
GEORGE SOROS, INVESTIDOR BILIONÁRIO: É realmente necessário trazer a China para a criação de uma nova - ordem mundial, uma ordem financeira mundial... Então eu acho que é preciso uma nova ordem mundial em que a China tem que ser parte do processo de criação dela.
(Fim do vídeo clipe)
Ele também está fazendo o máximo para implementar a estratégia de Cloward e Piven, de derrubar o sistema para que um outro possa substituí-lo.
(Início do video clipe)
Soros: Eu acredito, basicamente, que o sistema está quebrado e precisa ser reconstituído... O sistema que temos agora está, na verdade, falido, só que nós ainda não admitimos, então é preciso criar um novo e esta é a hora para se fazer isso.
(Fim do vídeo clipe)
Ele chamou a atenção para a "falência" dos fundamentalistas do mercado:
(Início do vídeo clipe)
Soros: Quer dizer, é de fato uma falência da... desta crença mercantil fundamentalista, que na verdade começou com Reagan e Thatcher. Agora, Reagan ainda está na panóplia de - de santos deste país. E - e nós - nós temos que reconhecer que nós - que algo deu errado e precisamos reformular nossa visão do que - de como os mercados financeiros funcionam.
(Fim do vídeo clipe)
Mas talvez sua criação mais eficaz seja o Center for American Progress. Quando o grupo foi formado, em 2003, ele prometeu $ 3 milhões, mas esse número pode ser maior, já que Soros admite gastar $ 500 milhões por ano em suas várias fundações.
Em 2003, os Democratas estavam patinando e à beira da irrelevância. Eles precisavam de um "golpe intelectual" igual ao que a conservadora Heritage Foundation realizou nos anos 80. O Center for American Progress lhes deu justamente isso; é um think tank político progressista que acredita no "governo que defende o bem comum contra o interesse próprio mesquinho" e eles têm forte influência nesta administração.
A Bloomberg relatou que o Center for American Progress "ajudou a construir a plataforma que triunfou na campanha de 2008" e a Time Magazine observou que "desde que a Heritage Foundation ajudou Ronald Reagan a guiar sua transição em 1981, nenhum outro grupo deteve tamanha influência".
À cabeça do time de transição de Obama estava John Podesta. Ele também é fundador do Center for American Progress, um ex-funcionário da administração Clinton e o sujeito que não só preparou o plano de arranjo para o time de Obama, mas que equipou o alto escalão da Casa Branca, posições de Gabinete e a alta cúpula de agências do governo.
Com esse tipo de influência - e nós vamos mostrar mais provas dessa influência daqui a pouco - é importante ver no que Soros está investindo. Será que poderia haver algum, como é que se diz, conflito de interesses?
Através dos fundos especulativos Soros Fund Management, Soros está investindo pesadamente em muitas coisas diferentes. Mas uma que me chamou a atenção (e aparentemente de ninguém mais) recentemente é a Petrobrás. O que é isso? É o Leviatã estatal do petróleo no Brasil. É a versão brasileira do Big Oil. Eles tiveram $15 bilhões de lucro líquido no último ano. Em 31 de março deste ano, os arquivos da SEC mostram que o Soros Fund tem $637 milhões investidos na Petrobras. Em dezembro último, o fundo tinha $900 milhões investidos na empresa, fazendo da Petrobras uma de suas duas maiores participações.
O que Soros viu nesses caras que escapou ao resto do mundo? Será que ele é só muito mais inteligente do que todo mundo? Ou isso é possível por causa do Center for American Progress e todas as outras ligações que Soros tem na Casa Branca, pelos quais ele soube que a administração estaria fazendo um "compromisso preliminar" de $2 bilhões com a Petrobrás para "exploração", poucos dias depois dele reforçar seu investimento? Ou foi apenas uma outra daquelas situações de má sorte para Obama? Porque isso certamente não está cheirando bem: Um investidor bilionário enfia dinheiro em uma empresa petrolífera estatal brasileira e dias depois a administração enfia $2 bilhões de dólares exatamente na mesma empresa? Agora a administração está incapacitando os competidores Americanos e o maior ganhador nisto é a Petrobras.
Pense você, esta é uma empresa de muitos bilhões de dólares que fatura dezenas de bilhões em lucros ao ano. Por que cargas d'água esses caras precisariam de um empréstimo? E por que nós estamos investindo na perfuração offshore de outro país enquanto proibimos a nossa?

Tradução: Leonardo Arnheim, da equipe do blog Dextra.


Matéria extraída de:
http://www.foxnews.com/story/0,2933,595042,00.html

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".