Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bispo Manoel Ferreira lidera traição aos evangélicos

JULIO SEVERO

5 de julho de 2010


Mal começa a campanha eleitoral, e os abutres colocam os bicos de fora

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção”. (Gálatas 6:7-8 ACF)

Julio Severo
Ninguém estranha que a ex-terrorista comunista Dilma Rousseff tenha sido escolhida pelo PT como candidata à Presidência da República para substituir Lula e dar continuidade à promoção de políticas e imposições pró-homossexualismo e pró-aborto.
O que é de estranhar é a safadeza evangélica. Em entrevista recente, o Bispo Manoel Ferreira, um dos mais importantes líderes da Assembleia de Deus no Brasil, disse que aceitou o convite de Dilma para liderar a coordenação evangélica da campanha dela. Para essa tarefa, que ele considera “importante obra”, ele precisou sacrificar sua candidatura ao Senado Federal.

Crivella e Garotinho: nada de novo debaixo do sol

O senador Marcelo Crivella (PRB), ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, também é um dos principais apoiadores da campanha de Dilma. Muito querido pelo presidente Lula, Crivella só sabe elogiar a ex-terrorista. “Com ela, o presidente Lula atingiu essa enorme popularidade. É uma mulher muito competente e vou estar a seu lado”, declarou.
O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, também já declarou que fará campanha para Dilma, levando junto todo o PR, seu partido no Rio. Mas muitos evangélicos estão chocados com tal traição. “Como ficamos, se a igreja orienta uma coisa e depois, perto das eleições, nos indica candidatos que não batem com os ensinamentos? Acho que são coisas que não deveriam se misturar, porque cria essas situações constrangedoras”, desabafou uma evangélica.
A queixa dela encontra eco em outras vozes dentro e fora das igrejas evangélicas. Embora o governo Lula tenha sido o governo brasileiro mais hostil aos valores da Bíblia e seja amigo de ditadores como Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã que quer varrer Israel da face da terra, muitos da liderança evangélica dão simplesmente de ombros. A exemplo do que ocorreu nas eleições de 2002, bispos e pastores voltam a andar de mãos dadas e beijinhos com o PT e candidatos radicalmente marxistas nessas eleições.

Rio: o maior foco de liderança evangélica pró-PT no Brasil?

Manoel Ferreira, Crivella e Garotinho, que estão liderando a traição aos evangélicos, são do Rio. Outro líder evangélico do Rio que está causando grande descontentamento entre os evangélicos é o pastor David Cabral, escolhido para o cargo de vice-governador na chapa do PR que vai disputar o governo do Rio. Mas ele está enfrentando uma pedra no sapato: uma possível resistência de algumas alas da Igreja Assembleia de Deus, seu berço político e religioso. As restrições à candidatura do Pr. David se resumem a uma questão: ele está decidido a apoiar a ex-terrorista.
Dentro da Assembleia de Deus, a maior denominação pentecostal do Brasil, existem alas que fazem forte oposição ao governo Lula por causa do apoio imoral do PT ao aborto e ao homossexualismo. Consciente das resistências que irá enfrentar, o Pr. David Cabral já tem uma justificativa pronta para tirar da manga: ele alega que Dilma fez o compromisso de rever os projetos de aborto e homossexualismo.

Fé de Cabral aposta: Dilma reverá o PLC 122/06

Rever os projetos? Inclusive abolir o asqueroso PLC 122/06 do PT? Cabral tenta encenar uma fé que remove montanhas ao pintar uma Dilma que, miraculosamente, reverteria políticas pró-aborto e pró-homossexualismo de Lula. Semelhante milagre era esperado também em 2002, quando Lula fez o compromisso, diante de 500 pastores, bispos e apóstolos (reunidos sob a “cortesia” e traição do ex-Bispo Carlos Rodrigues), de não permitir que seu futuro governo promovesse o aborto e o homossexualismo. Hoje, a amnésia voltou a afetar os líderes evangélicos.
Cabral realmente reconhece que até recentemente fazia oposição ao PT e a Dilma, porém ninguém sabe como ou quanto custou mudar o direcionamento dele. Ele jura ter boas intenções: “Sei que há resistências na igreja, e eu mesmo ajudei a construir essa resistência, quando viajei para muitos lugares alertando sobre os riscos de algumas ideias do PT para a comunidade cristã. Mas há a disposição da candidata e existe um compromisso de rever ponto a ponto as propostas para podermos trabalhar juntos”.
E quanto ao PLC 122/06, de autoria do PT? E quanto ao aborto? E quanto ao vergonhoso amasiamento do governo brasileiro com Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad? Cabral não se importa se o marxismo é hoje um dos principais cânceres da alma política do Brasil, pois como ele mesmo disse: Entre o governo Lula e as igrejas evangélicas “existe grande afinidade na questão social, pois não há governo que trabalhou mais nessa área do que esse”.
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36 RA)

Contradições da liderança evangélica provocam choque e descontentamento

Um membro da Igreja Assembleia de Deus ouvido pelo jornal Diário do Vale, que preferiu não se identificar, não escondeu o descontentamento com a situação:
“Antes mesmo das eleições, a igreja já vinha estudando alguns projetos que vão de encontro à filosofia cristã. Então, há uma certa incoerência em apoiar a candidatura do PT e vai haver resistência sim”, disse ele, que apontou o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH) como o principal ponto de divergência entre cristãos e petistas.
“Existem algumas questões neste programa que batem totalmente de frente com os valores ligados à Igreja, como o apoio ao homossexualismo, ao aborto e outras questões ligadas à área da família”, enumerou ele.

Os Judas modernos e a carniça eleitoral

Entristece-me muito ver líderes evangélicos que têm grandes dificuldades de fazer sacrifícios por amor a Jesus, mas têm muita facilidade de sacrificar seus rebanhos por amor a migalhas políticas.
Em sua liderança da coordenação evangélica da campanha de Dilma, Manoel Ferreira não é primeira traição aos evangélicos vinda do Rio. Antes dele, houve traições do ex-Rev. Caio Fábio e do ex-Bispo Carlos Rodrigues, ambos igualmente do Rio. Fábio, da Igreja Presbiteriana no Brasil, liderou na primeira metade da década de 1990 um esforço nos bastidores para atrair os evangélicos ao curral eleitoral do PT. Em 1994, seu programa Pare & Pense foi o primeiro programa evangélico de TV a apresentar o candidato presidencial Lula, e hoje ele se gaba de que fez tudo propositadamente. De 2000 a 2002, Carlos Rodrigues, que era o segundo bispo mais importante da Igreja Universal do Reino de Deus, liderou a traição aos evangélicos, ao reunir as mais importantes lideranças evangélicas do Brasil para um apoio em massa a Lula. Tanto ele quanto Caio Fábio acabaram caindo em horríveis escândalos.
Mas mesmo que Ferreira seja o próximo da fila para cair, o PT sempre encontra outros Judas evangélicos para empregar como colaboracionistas.
“Traição”, “adultério” e “amor aos presentes” movem muitos líderes evangélicos em épocas de eleição.
Judas vendeu Jesus por uma ninharia de 30 moedas de prata, não muito diferente do que fazem alguns líderes evangélicos de hoje, quando vendem Jesus e a igreja em troca de concessões de rádios e televisões e muitos outros favores.
É fato que viver em amor a Jesus traz sacrifícios. Mas é fato que viver amasiado com os governantes políticos corruptos poupa sacrifícios e rende muitos benefícios.
Enquanto os abutres avaliam quanto vão ganhar com a carniça eleitoral, o povo evangélico fica sem entender seu papel diante das eleições e a conduta de seus pastores oportunistas, que afirmam condenar o aborto e o homossexualismo, mas agora estão (novamente) abraçados com os próprios indivíduos que promovem esses males.
Com informações do site do Pr. Manoel Ferreira e do jornal Diário do Vale via Portal GuiaMe.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".