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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Prisão perpétua para dois pedófilos que mataram mulher que os denunciaria

JUS BRASIL

Extraído de: Espaço Vital  -  9 horas atrás


Charles O'Neill (left) and William Lauchlan.
Photograph from interviu.es


Dois britânicos foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato de uma mulher que ameaçava denunciá-los pelo abuso sexual de um menino. A promotoria convenceu o júri na Alta Corte de Glasgow, na Escócia, que Charles ONeill, 47 anos, e William Lauchlan, 33 anos, estrangularam Allison McGarrigle, 39 anos, enquanto ela dormia, e jogaram seu corpo no mar.
O juiz Lord Pentland descreveu o casal, na sentença, como "pedófilos diabólicos, determinados e manipuladores da pior espécie". Eles já haviam sido condenados a dez anos de prisão no mês passado pela mesma corte pelo abuso sexual de dois meninos, de seis e 14 anos.
O corpo de Allison McGarrigle nunca foi encontrado. Ela conheceu os réus em 1994, após separar-se de seu marido e mudar para uma cidade na ilha escocesa de Bute, onde ONeill e Lauchlan se ofereciam para tomar conta de crianças de mães alcoólatras. Eles molestaram o filho de McGarrigle por três anos. No dia seguinte à uma discussão em que ela ameaçou denunciá-los à polícia, ela desapareceu.
O júri ouviu da promotoria que os acusados a mataram em sua cama, esconderam seu corpo sob pedras em uma praia e, posteriormente, atiraram-na ao mar.
Em 1998, ONeill e Luchlan foram condenados a penas de oito e seis anos respectivamente por 31 acusações de abusos sexuais contra crianças. Eles tinham atraído cinco meninos com idades entre nove e 15 anos para uma casa, onde eles foram drogados e alcoolizados antes de serem molestados pelo casal. Os dois foram soltos em 2002 e seguiram cometendo abusos sexuais contra vários outros adolescentes, antes de serem presos novamente em 2004.
Quando saíram da prisão, em 2007, eles se mudaram para Blackpool, na Inglaterra. A polícia local ficou preocupada com o risco que eles representavam que colocou ambos sob vigilância constante, além de obter autorização judicial para instalar equipamentos de vigilância na van que eles usavam.
Um telefonema interceptado pela polícia revelou que ONeill e Lauchlan entraram em contato com a mãe de um menino de 6 anos, durante seis semanas. O menino chegou a ganhar um telefone celular de presente do casal homossexual.
A polícia escocesa assumiu o caso quando os dois viajaram com a mãe e o menino para um hotel, em 2008. Policiais encontraram uma cueca de criança na mesa de cabeceira do quarto, além de anotações narrando abusos sexuais.
Após os dois serem presos, a polícia descobriu que eles pretendiam levar a mãe e o menino para a Espanha com a promessa de arrumar trabalho. Eles também teriam convencido a mulher a virar mãe de aluguel para dar um filho para eles. Em 2010, os promotores decidiram acusar ONeill e Lauchlan novamente pela morte de McGarrigle.
Leia a notícia na íntegra, na origem.

2 comentários:

Everardo disse...

Afinal, o casal era pedófilo ou apenas homossexual? O "apenas" não se relaciona à valoração, mas à singularidade. O autor anuncia artigo sobre pedofilia, mas, ao final, o reduz a homossexualismo.

Cavaleiro do Templo disse...

Todo pedófilo que molesta menores do mesmo sexo é também homossexual, por definiçção, não acha?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".