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quinta-feira, 17 de junho de 2010

É a este conglomerado de mercenarismo, de incompetência e de iniquidade que se dá o nome de carisma?

HEITOR DE PAOLA


CARISMA? QUE CARISMA?

Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira


Tenho lido muitas referências ao carisma de Lula e, agregado a este dom cósmico, o tal índice de aprovação de seu ‘governo’. Talvez, a minha repugnância por esta ínfima criatura não me permita enxergar nada além de uma esperteza vulpina a substituir a sua ignorância asinina.

Pelo que sei desta palavra, além do seu sentido estrito de ‘dom de inspiração divina’, o seu sentido amplo e figurado indica alguém ‘que tem fascínio pessoal e que influencia outras pessoas’. Não consta nos anais de seus oito anos de rapina dos tributos saídos do bolso do contribuinte, que o senhor presidente haja conquistado alguém sem o auxílio do dinheiro público, portanto, o fascínio não reside no doador, mas nas cédulas facilitadoras da arregimentação política, em todos os níveis.

Constato, então, que o carisma do homem não é real, porém, conquistado graças aos reais que saem da cornucópia republicana direto para as contas bancárias dos beneficiários, para as mãos sujas dos tiranos latinos, para as bolsas dos indolentes de nível um, para as bolsas dos indolentes de nível dois, estas últimas como indenizações de perseguidos pelas suas próprias sombras devido aos crimes que cometeram.

Como sou perquiridora, não consigo ver as coisas no seu todo sem antes analisar as partes que o compõem, e se as partes nada valem (ausência de caráter, de moral, de ética, etc.) o todo, formado por estas partes ausentes, por uma questão de lógica, recebe o mesmo julgamento. Por esta razão, não consigo ver o tal carisma neste senhor Lula, destituído de qualquer traço de civilidade, já que lhe faltam os valores essenciais citados. Por esta razão, seu governo é dionisíaco, de carnavalização total.

Concluo, então, que a palavra ‘carisma’, tenha definhado e sofrido a perda de seu conteúdo, sobrados apenas a pele de suas vogais e os ossos de suas consoantes por obra da desvalorização semântica do termo, numa conspurcação gramatical de caráter ideológico, a fim de ajustar ao desmoralizado indivíduo algum qualificativo, já que nada lhe sobressai de positivo.

Como estes oito anos de estagnação equivalem a outros tantos de distorção, de desvirtuamento das normas, inclusive a do bem-falar, foi a tal palavra sucateada no seu significado, ficando a casca, o rótulo, a fazer crer que o peregrino do espaço, o estadista de “araque”, o “cara” que mete a cara em tudo o que não lhe diz respeito, o demagogo dos demagogos, tem a envolvê-lo a aura divina. Como é impossível admitir a existência de atributos demiúrgicos num indivíduo pernicioso, atesto que o homem é, na verdade, um grande debochado, um grande mentiroso, um grande cínico, um grande mentecapto.

É a este conglomerado de mercenarismo, de incompetência e de iniquidade que se dá o nome de carisma?

A autora é Membro da Academia Brasileira de Defesa

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
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Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".