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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Política de segurança nacional de Obama: Vamos esperar que as bombas deles não funcionem

JULIO SEVERO

10 de maio de 2010

Ann Coulter


Vamos esperar que as bombas deles não funcionem!

Foi necessário que Faisal Shahzad tentasse armar um carro-bomba em Times Square para fazer com que o presidente Obama, o procurador geral de Justiça Eric Holder e a ministra de Segurança Nacional Janet Napolitano finalmente usassem a palavra “terrorismo”. (E não para se referir aos ativistas do “tea-party” [movimento patriótico mobilizado contra as políticas socialistas de Obama].)

Essa foi uma importante mudança política para um presidente que passou um mês inteiro dizendo aos americanos que não “tirem conclusões precipitadas” depois que o médico militar Nidal Malik Hasan pulou em cima de uma mesa, gritou “Alá é grande!” e começou a atirar numa multidão em Fort Hood.
Depois do fim-de-semana passado, agora Obama está até ameaçando pronunciar “Pack-i-stan” em vez de “Pahk-i-stahn”. Sabemos que Obama está levando o terrorismo muito a sério porque ele deu uma pausa em sua turnê “Esperança, Mudança & Gargalhadas” no circuito da comédia para denunciar terroristas.
Num pouco de pose de macho nesta semana, Obama declarou que — contrário aos desejos dos terroristas — os americanos “não serão aterrorizados, não nos encolheremos de medo e não seremos intimidados”.
Primeiramente, a segurança dos aeroportos americanos trata todos os americanos como se potencialmente tivessem explosivos em seus calçados, computadores e frascos de líquido, revistando de forma humilhante a todos, não poupando nem bebês nem velhinhos de 93 anos. Só essa triagem especial é suficiente para destruir completamente a imagem de “não seja intimidado” que Obama quer que os EUA adotem.
“Intimidados”? Que tal dizer “completamente apavorados”?

Segundo, seria um pouco mais fácil dizer para o resto de nós não viver em medo se a estratégia inteira de segurança nacional do presidente não dependesse do cidadão comum que por acaso repara num veículo com fumaça saindo em plena Times Square ou fumaça saindo das cuecas de um dos passageiros de avião.
Mas depois do carro-bomba e do homem-bomba na cueca, ficou cada vez mais claro que a única estratégia de defesa nacional de Obama é: Vamos esperar que as bombas deles não funcionem!
Se a arma do Dr. Hasan tivesse emperrado em Fort Hood, isso teria sido outro formidável sucesso de política externa para Obama.
A estratégia de dedos cruzados do governo de Obama é uma continuação do plano anterior e menos bem-sucedido “Vamos Fazê-los Nos Amar!”
No ano passado, Obama muitas vezes pediu perdão aos muçulmanos pelos “erros” dos EUA.
Ele pediu perdão ao Irã pelo fato de que o presidente Eisenhower removeu o estúpido Mohammad Mossadegh, antes que Mossadegh transformasse um país comparativamente civilizado num buraco de miséria do Terceiro Mundo. Tal que fez o Aiatolá, você sabe.
Ele pediu perdão ao mundo muçulmano inteiro pelo fato de que os franceses e os ingleses os colonizaram — por exemplo, construindo vasos sanitários com descarga para eles.
Ele prometeu fechar Guantánamo. E ele ordenou que Khalid Sheikh Mohammed, o responsável pelo ataque de 11 de setembro de 2001, fosse julgado no mesmo tribunal que julgou Martha Stewart, [como se fosse um caso judicial comum envolvendo um mero cidadão americano].
Havia também a turnê de Obama ao Oriente e ao Oriente Médio, onde ele se curvou diante dos governantes locais. Para sua próxima visita, ele planeja rolar no chão, virar de barriga para cima e deixar que lhe massageiem a barriga como um totó.
Apesar de todos os artigos do jornal esquerdista New York Times elogiando tudo o que Obama fez, nada disso acabou com o terrorismo islâmico.
Então agora, deduzo eu, nossa única estratégia é esperar que as bombas dos terroristas continuem falhando.
Não há nenhuma outra linha de defesa. No caso do carro-bomba de Times Square, o Ministério de Segurança Nacional falhou, o Serviço de Imigração e Naturalização falhou, a CIA falhou e a segurança dos aeroportos falhou.
Apenas o Departamento de Polícia de Nova Iorque, um vendedor de rua de Nova Iorque e a bomba complexa e azarada de Shahzad impediram uma grande explosão em Times Square.
Mesmo depois que a polícia desarmou o carro-bomba enfumaçado, obteve informação suficiente para identificar o homem que fez a bomba e entregou tudo para agentes policiais federais, a “excelente” lista do governo federal contendo nomes proibidos de viajar de avião falhou em impedir Shahzad de embarcar num avião para [o país árabe muçulmano de] Dubai.
Para ser justa, nas Linhas Aéreas dos Emirados [que Shahzad usou], estar numa lista de nomes proibidos de viajar torna você uma pessoa qualificada para comprar uma passagem.
Talvez o Ministério da Segurança Nacional devesse considerar criar uma lista que realmente leve a sério que alguns nomes estão proibidos de viajar de avião.
Ao contrário das desculpas mais desvairadas que foram feitas em favor do governo federal em todas as redes de TV na segunda-feira de noite, agora está claro que o que aconteceu não foi um plano astuto de investigadores federais para permitir que Shahzad embarcasse no avião a fim de prender de surpresa os que conspiraram com ele. Foi uma falha que quase deixou Shahzad escapar.
Enquanto isso, naquela mesma segunda-feira no aeroporto JFK, aproximadamente 100.000 passageiros foram obrigados a tirar seus sapatos, casacos, cintos e óculos de sol para os procedimentos de revista de segurança do aeroporto.
Mas a “polícia federal com elevado treinamento” que o jornal esquerdista New York Times nos prometeu em 28 de outubro de 2001, quando o jornal exigiu que a segurança do aeroporto fosse controlada pelo governo federal, fracassou em impedir o único cara que eles precisavam impedir no Aeroporto JFK na segunda passada — aquele que colocou uma bomba bem no meio de Times Square dias antes.
Então, por que a segurança federal no aeroporto atormentou e tirou a paz de 100.000 outros passageiros?
O governo federal não impediu o homem-bomba na cueca de quase detonar uma bomba sobre a cidade de Detroit. Não impediu um cara na lista de nomes proibidos de embarcar num avião e que por uma questão de poucos minutos quase escapou do país.
Se nossa única defesa contra o terrorismo é contar com a ajuda de civis alertas, por que não parar de lhes provocar aborrecimentos antes de embarcarem em aviões? Por que atormentá-los com inúteis procedimentos de “segurança” nos aeroportos?
Os dois homens-bombas que falharam e que haviam passado tranquilamente por todo o sistema de segurança dos aeroportos, observo eu, eram homens jovens de ascendência do Oriente Médio. Fico aqui imaginando: não dá para desenvolvermos um plano de segurança com base nessa informação?
E falando de “polícia federal com elevado treinamento”, quem é que está cuidando da área de imigração nestes dias? Quem na terra fez a decisão de permitir para Shahzad o privilégio excepcional de se tornar cidadão dos EUA em abril de 2009?
Eu já achava absurdo que, antes do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 contra os EUA, as políticas de imigração dos EUA estavam evitando aceitar imigrantes europeus. Mas depois que 19 muçulmanos estrangeiros, legalmente aceitos nos EUA, mataram 3.000 americanos em Nova Iorque e Washington num só dia, será que não poderíamos endurecer nossas políticas de aceitação de estrangeiros provenientes de países que ainda executam a pedradas e cortam fora o clitóris das mulheres?
Afinal, a polícia de Nova Iorque, que descobriu o autor do carro-bomba em Times Square, não pode estar em todos os lugares.
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".