Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Camelos e agulhas

Somos muito complexos e complicados, eu sei e todos vocês sabem. 


No "novo mundo possível" uma coisa é bem comum: olharmos no espelho e vermos muito mais do que existe. Aconteceu comigo outro dia com um amigo da minha cidade. Corei de vergonha, ele veio aqui e com toda a gentileza me mostrou que eu estava sendo um idiota prepotente. O que talvez faça diferença aí é entender que, nestas horas, estamos sendo idiotas e prepotentes. Não perceber isto é sinal que o reflexo "trocou" de posição com o "dono" do mesmo. Daí para frente "o fim justifica os meios" torna-se mantra.


O Cavaleiro do Templo é um cara sem importância alguma no projeto que eu particularmente chamo "retorno ao mundo de nossos avós". Uma época onde fio de bigode era documento, palavra era uma coisa sagrada.

Não tenho grande quantidade de conhecimento, fico com vergonha quando releio o que escrevo e encontro erros de português, na maioria das vezes por pressa pois publico de meu trabalho. E grato pela paciência de todos.

O que faço aqui é o que minhas capacidades permitem: publicar material de pessoas envolvidas há décadas em pesquisas, depois de procurar em tudo que é canto que posso. Enorme parte vem também dos e-mails que recebo de muitos de vocês.

Nesta procura já encontrei entre o "pessoal da direita" uso indevido de logomarcas, plágios medonhos e ações que nada têm a ver com o "retorno ao mundo de nossos avós". Nada tem a ver com as propostas e ações dos meus professores online. Os verdadeiros professores são aqueles que se situam (ou vivem) dentro daquilo que falam, escrevem, pensam... Aprendi isto com Olavo de Carvalho.

Olavo de Carvalho falou em entrevista ao Café Colombo (aos 12 minutos e 40 segundos ele inicia o assunto, está logo abaixo, não percam, mas ouçam tudo, ok?): 


"... o modo como ele (Aristóteles) descreve a alma humana, a mente humana em geral, serve para explicar a própria alma dele...". 

Entendi que Aristóteles, se se olhava no espelho, não via muita coisa além de... Aristóteles. E olha, o cara aí se chamava Aristóteles, hein?!?!?. 

Olavo continua: 

"...quando você contrasta isto com certos autores mais modernos (Maquiavel, Rousseau, Descartes...) você vê que estas regras não se aplicam a eles. Eles sempre explicam a humanidade por critérios que não explicam a eles mesmos...".


Esta turma que age assim seria a turminha do espelho? Acho que sim.

Quero agradecer a ajuda de todos pois da busca e dos e-mails recebidos nasceu um diário de pessoas e fatos. Só não estarei aqui até o ano 2108 ou além se Deus não quiser.

Vamos em frente.




Cavaleiro do Templo. 

Um comentário:

Arlindo Montenegro disse...

Grande Cavaleiro! Você merece o crédito e admiração de todos os seguidores e amigos. Este blog é um arquivo onde se alimenta o espírito com páginas que ensinam a vida, a liberdade, o respeito humano e a veneração a Deus.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".