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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Uribe não tem substituto

MÍDIA SEM MÁSCARA
CEL. LUIS ALBERTO VILLAMARÍN PULIDO | 11 ABRIL 2010
INTERNACIONAL - AMÉRICA LATINA


UribeA viagem de Piedad Córdoba à Europa é um elo a mais da estratégia integral dos comunistas contra a Colômbia. E o mais grave é que nenhum dos postulantes à Presidência parece dar-se conta desta grave situação.

A Colômbia enfrenta uma encruzilhada de difícil solução. Após oito anos de governo do melhor presidente da História pátria, e do atualmente melhor mandatário do hemisfério, há uma defasada rapina eleitoreira de vários candidatos populistas, ansiosos em ocupar seu posto a partir de 7 de agosto vindouro, sem que, evidentemente, tenham as mesmas capacidades do governante que sai.

Por desgraça para o país, nenhum dos postulados é conseqüente com a realidade nem com o nível dos problemas internos e externos da Colômbia. Sem exceção, todos os candidatos atuais têm se dedicado a fazer politicagem vulgar e barata. Nenhum apresentou um programa sólido e concreto em cada um dos ramos ministeriais. Muito menos pontualizaram em assuntos fundamentais para a sobrevivência do Estado, a defesa da soberania, a continuidade das instituições e a sustentabilidade de planos de desenvolvimento sócio-político que estão em curso.

Pelo contrario, os aspirantes a ocupar a cadeira de Bolívar têm navegado no mar da verborréia, dos agravos mútuos, da vaidade egocêntrica e do oportunismo midiático. Uma verdadeira vergonha histórica para a Colômbia!

Presas da vaidade e do egocentrismo, Noemí Sanín, Rafael Pardo e Juan Manuel Santos, todos os dias falam do divino e do humano que foram - segundo eles - seus fulgurantes desempenhos nos cargos públicos que exerceram. O aterrador é a sem-vergonhice com que dizem tais mentiras, sem se importar de que qualquer leigo no tema possa questioná-los que, se foram tão excelentes e exitosos, qual a razão para que o país ande por caminhos opostos aos vitoriosos auto-elogios dos três prepotentes candidatos presidenciais enunciados?

Desde outro ângulo, Mockus e Fajardo, dois intranscendentes ex-prefeitos, aumentam o populismo a partir da demagogia de que "tudo vai mudar". Não importa que em seu falatório não haja muito que o sustente. Vargas Lleras segue fiel à sua atitude camaleônica e politiqueira de sempre. Do mesmo modo que Santos, tem transitado por todos os setores politiqueiros e, em cada um deles, além de refúgio tem procurado oportunismo midiático.

O terrorista Gustavo Petro continua igual aos arcaicos comunistas de antanho. Aferrado a paquidérmicas teses-guia do marxismo-leninismo, realiza ingentes esforços demagógicos com o objetivo de colocar a Colômbia dentro da órbita de Chávez e seus comparsas.

Entretanto as FARC, Colombianos pela Paz, o Foro de São Paulo, a Coordenadora Continental Bolivariana, Lula, Chávez, Correa, Morales, etc., tiram proveito da atual desordem. A providencial viagem de Piedad Córdoba à Europa é um elo a mais da estratégia integral dos comunistas contra a Colômbia. E o mais grave do assunto é que nenhum dos postulantes à Presidência da Colômbia parece dar-se conta desta grave situação.

Como Pôncio Pilatos lavam as mãos, empurram responsabilidades goela abaixo, desencavam arquivos históricos de baixa politicagem, etc., porém nenhum propõe nada novo nem benéfico para a Colômbia.

Em resumo, o mal é generalizado. Nem os meios de comunicação, nem a academia, nem os colunistas de opinião se manifestam. Reina a indiferença absoluta. Tudo indica que a enteléquia pré-eleitoral e o ruído das campanhas publicitárias obnubilam a razão dos potenciais eleitores.

Por estas e muitas razões se poderia dizer que Uribe não tem substituto, porém, por desgraça, a danificada é a Colômbia. E por extensão, o segmento territorial do hemisfério governado pelos padrinhos das FARC.

* Escrito com exclusividade para o jornal "Inconfidência" de Minas Gerais

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".