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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Essa guerra promete. São todos farinha do mesmo saco

A VERDADE SUFOCADA


Tucanos reprovam ataque a Dilma pelo passado na luta armada

10/04

Claudio Leal
Direto de Brasília

   Foto: Dida Sampaio/Agência Estado



Lançamento da candidatura de Serra - Militante
da Ação Popular- AP, presidente da UNE, após a
Contra -Revolução fugiu para a Bolívia e depois 
para o Chile.


Em seu discurso no lançamento não-oficial da candidatura de José Serra, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, abordou indiretamente o passado de Dilma Rousseff na luta armada contra a ditadura militar (1964-1985). Ao referir-se à resistência ao golpe, afirmou que "(Serra) não sucumbiu à insensatez de atos irresponsáveis". Guerra procurou amenizar o ataque inicialmente previsto, mas a estratégia eleitoral não é aprovada por expressivas lideranças tucanas e do DEM. Dilma integrou as organizações de esquerda Colina (Comando de Libertação Nacional) e VAR-Palmares
"Faz parte da história, da luta política do Brasil", reage Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ex-membro da Ação Libertadora Nacional (ALN), outro grupo da 
  
 Aloysio Nunes Ferreira - homem de confiança 
 de motorista  e motorista de Marighela, o ideó-
 logo do terror
esquerda armada. "Era mais a expressão de uma revolta do que de uma ideologia". O ex-ministro da Justiça no governo FHC e futuro tesoureiro da campanha de Serra, José Gregori, se incorpora a Aloysio Nunes: "Para quem tinha 20 anos, era o que se apresentava. Eu tinha 40 anos quando veio o golpe. A minha opção era lutar pelos Direitos Humanos. Não é por aí. Não acredito que isso vai ser abordado. Serra não entrou na luta armada, mas partiu para o exílio. O importante é mostrar a grande diferença: Serra tem o preparo, a experiência de uma vida. E ela é uma inexperiente."
Para o prefeito de Gilberto Kassab, a passagem de Dilma pela guerrilha também não deve ser atacada. "O importante são as propostas, o programa de governo", diz.

Entre os cardeais tucanos, o senador Arthur Virgilio assume a dissonância: "Respeito o passado, mas foi uma opção errada. A opção certa foi a minha. Entrei para o PCB (Partido Comunista Brasileiro), que lutou pela eleição direta para prefeito, governador e presidente, pela anistia ampla, geral e irrestrita e pela Assembleia Constituinte. O presidente Lula disse que presos de consciência são bandidos. Eu não acho que Dilma seja bandida, somente digo que a escolha dela levava para outra ditadura."

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".