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segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Covardia De Um Mundo Hipócrita

DE OLHO NA MÍDIA

Publicado em 12/04/2010



Esta é uma análise escrita pelo editor-chefe do De Olho Na Midia, Daniel Benjamin Barenbein, esperando dar voz aqueles que não podem mais falar.


Hoje em Israel, comemora-se o 
Dia de Lembrança As Vitimas Do Holocausto e Dia Do Heroísmo. Fora de lá não há nada a se comemorar ou se lembrar. Vivemos em um mundo hipócrita que não aprendeu as lições de setenta anos atrás. Somente lá as vítimas são verdadeiramente honradas. No Sudão, Somália, Nigéria e em outros lugares não há o que se comemorar. Estas vidas nada valem. Como não valem as vítimas de Sderot. O silêncio cruel deste mundo hipócrita se torna sarcástico quando se pensa que é o mesmo mundo que esperneia por meia dúzia de passaportes falsificados supostamente utilizados para se matar um terrorista. Será que Adorno teria razão quando disse que a humanidade morreu em Auschwitz?


Dia De Lembrança Do Holocausto: O que diriam as vítimas de ontem sobre nosso dias?


Nunca Mais. Frase batida. Dia e redita. Muitas vezes de coração. Pelas vítimas e seus filhos. Seus descendentes. Na maioria das vezes da boca para fora, por políticos de um mundo que não está nem aí para o que ela significa. Não temos mais Der Sturmer. Mas quem precisa de jornaleco antissemita, quando a mídia mundial se encarrega de espalhar os boatos sobre os judeus e Israel? Onde vimos nos últimos anos ( e basta pegar aqui nos arquivos do De Olho Na Mídia) textos revisionistas do Holocausto, ou comparando a situação de Israel atual no conflito com os palestinos com aquela de setenta anos, senão nos principais jornais do mundo? 



Do que adianta palavras hipócritas ditas em sinagogas por líderes de países em dias de lembrança, se logo após estão dispostos a dar a mão a líderes genocidas, tiranos, que escravizam e oprimem minorias, negam o Holocausto, estão se preparando para tentar mais um novo?

As mentiras verdadeiras de quem se nega a depositar flores no túmulo de um ideólogo fundador de um país, mas dá todas as honras a um fundador de um partido terrorista que manteve seu povo na miséria, abusou da corrupção e tem as mãos manchadas de sangue?

O que dizer da Europa, que não aprendeu a lição? A Europa que vira e mexe vem com seus boicotes a produtos e a acadêmicos de Israel, e que aplaude a "resistência" de terroristas que usam suas crianças como escudos humanos e bucha de canhão, que pregam o suicidio e a martirização, que falam para quem quiser escutar ( e são poucos os dispostos a reconhecer isso) que seu alvo são os judeus do mundo todo? A Europa que discrimina judeus que se defendem e aplaude aqueles que os agridem. O que mudou? Nada!



O mundo se calou por oito anos quando foguetes choviam nas escolas de Sderot. Quando crianças não podiam ter aulas. Quando bunkers se tornaram praças públicas. Mas e daí? Qual a novidade disso? O mundo não se calou quando quase duas milhões de crianças morreram nos campos da morte na Polônia?



Cadê a imprensa para falar da perseguição aos cristãos em países árabes? Para apontar a falta de direitos humanos em Cuba? Na Coréia do Norte? O tráfico de escravas brancas e de crianças na Arábia Saudita? A falta de imprensa livre, a perseguição aos bahais, aos homossexuais no Irã? 

O problema é Israel. É sempre Israel. Porque de fato seria melhor para o subconsciente coletivo mundial que o país não existisse. O silêncio do mundo na segunda guerra mundial provou que para uma grande parte da humanidade melhor seria mesmo se Hitler tivesse conseguido fazer o que muitos ocultamente queriam: acabar com o "problema judaico" ali.



Por isso incomoda. Por isso, Israel e seu exército são os únicos verdadeiros e honrados tributos as vítimas da perseguição. Porque é o país que transformou a estrela amarela usada na vergonha em uma questão de orgulho, em uma estrela de David azul vibrante e viva em sua bandeira.



Porque Israel se importa. Porque desde sua fundação o país se preocupa com vítimas de outros genocídios do mundo (aquelas dos "nunca mais" que estão por ai). Recebendo refugiados. Os abrigando. Porque Israel não se esquece dos sofrimentos de outros seres humanos. Faz parte do"DNA judaico" ( antes que os racistas digam algo, é forma de se expressar) não fechar os olhos a outras vítimas de todo tipo de tragédias do mundo. Sejam vítimas de perseguição, de acidentes naturais, da fome, do frio....foram em pouco mais de 60 anos de existência, mais de 4 mil ações de ajuda humanitária. Inclusive a países de maioria muçulmana.



Mas isto não é notícia porque não combina com a imagem de monstro a ser pintada de Israel. Como as evoluções de medicina e tecnológica do país em prol da humanidade também são varridas para debaixo do tapete.

Adorno errou. A humanidade esta sendo reconstruída depois de Auschwitz. Mas somente por aqueles que aprenderam as lições desta. Eles dão o exemplo. Ao contrário da podridão que assola veículos de mídia, governos, instituições mundiais, ONGS, grupamentos de esquerda, para os quais por exemplo, a sanha assassina que rola solta no Sudão, com a morte de mais de 500 mil pessoas, estupros coletivos e públicos, valas comuns e a expulsão de dois milhões de pessoas nada significa.Quem se calou com judeus ontem, pode se calar com negros hoje. Com homossexuais no Irã e países árabes, com os direitos das mulheres, destruição de Igrejas, etc.... O que for....



No dia de lembrança as vítimas do Holocausto e dia do Heroísmo, um pequeno tributo de verdade a todas as vítimas da intolerância ao redor do planeta, ontem e hoje. E que aqueles que de alguma maneira contribuem para que estes vírus continuem a se espalhar pelo nosso planeta, pelo menos respeitem este dia e se calem. Nós, os verdadeiros combatentes da praga do preconceito, seja na mídia ou fora dela, agradecemos. Hoje não é dia para política. Hoje não é dia para hipocrisia. Hoje não é dia para frases feitas. Hoje é dia para respeito e consternação.

In Memoriam...



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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".