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sexta-feira, 16 de abril de 2010

O óbvio finalmente sai na mídia - Site do "guru da crise" divulga texto que defende ditadura no Brasil

UOL

15/04/2010 - 18h49

Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo



Uma das raras pessoas que ficou mais rica com a crise econômica detonada em 2008, o economista Nouriel Roubini divulgou em seu renomado site um texto assinado por um economista brasileiro que defende o retorno do Regime Militar. Para o colunista, um governo nos moldes do exercido entre 1964 e 1985 é a fórmula para o sucesso do país.

Roubini, que visitou o Brasil no ano passado, ganhou renome por prever turbulências financeiras com origem no mercado imobiliário. Em 2008, nos Estados Unidos, o banco Lehman Brothers faliu, combalido principalmente por créditos imobiliários de baixa confiabilidade de retorno, os chamados “subprime”.

O texto, assinado por Ricardo Amaral, foi publicado na quarta-feira (14) e leva o título: “A fórmula brasileira para o sucesso – ditadura”. “A fórmula brasileira para o sucesso inclui períodos de ditadura e o Brasil teve três períodos em sua história quando o Brasil se beneficiou por estar sob certa forma de governo; um regime ditatorial benevolente”, escreveu.

"Sugiro que os militares tomem o poder novamente no Brasil por meio de um golpe de Estado, porque todos sabemos que esse grande problema de criminalidade que está devastando a população brasileira não pode ser resolvido sob um sistema democrático de governo e por causa das ações que têm de ser tomadas para levar a paz a todos os bairros no Brasil", continuou.

"Sob a ditadura de um político civil [em referência a Getúlio Vargas] e mais tarde sob a ditadura dos militares importantes mudanças econômicas foram adotadas e implementadas no Brasil, as quais plantaram as sementes para prosperidade econômica brasileira no longo prazo", disse.

No final do texto, o site RGE EconMonitors diz que as opiniões e comentários ali escritos “não necessariamente refletem a visão da Roubini Global Economics, LLC, que estimula um debate livre entre seus próprios analistas e a comunidade do nosso EconoMonitor”. “A RGE não assume responsabilidade pela verificação da precisão de qualquer opinião expressa por colaboradores externos”, alerta.

No texto publicado no site de Roubini, Amaral especula sobre candidatos a ditador. O administrador é descendente direto do patriarca da independência José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838).

Após a publicação do texto, comentários no Twitter criticaram Roubini por conceder espaço à defesa da ditadura. O mesmo fez um blog do jornal britânico "Financial Times".

Visita em 2009


Em sua visita ao país no ano passado, o economista criticou o excesso de otimismo no Brasil sobre a crise. "Notei que parte do otimismo no Brasil tem relação com a China, e isso parece ser injustificado, porque a China está exportando menos e tem excesso de investimento em produção, que já está saturada", afirmou.

“As coisas melhoram para os que concentram dois terços do PIB global [os países ricos], mas onde alguns veem um sinal verde, eu vejo um sinal amarelo. Afinal esses dois terços estão em recessão, e os emergentes estão em pouso forçado."

Há cerca de quatro anos, quando os mercados se empolgavam com negociações em cifras inimagináveis até então, Roubini afirmou que os preços das moradias nos Estados Unidos estavam em uma espiral especulativa que acabaria afundando a economia global.

Ridicularizado na época por suas opiniões sobre o setor imobiliário, também porque os críticos se lembravam de seus prognósticos errados, ele foi ainda mais veemente nos comentários, o que acabou fazendo desse professor de 50 anos uma espécie de dono do monopólio dos alertas pré-crise.

Professor da Universidade de Nova York e economista-chefe do RGE, Roubini declarou em meados do ano passado que o crescimento do PIB do Brasil em 2009 ficaria torno de zero. A respeito disso, acertou.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".