Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"Rafael", não, presidente, "Rafale"!

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA

É voz pública que cento e vinte e seis aviões da francesa Dassault custarão para aquele país dez e meio bilhões de dólares, valor que esta empresa cobrou ao Brasil, na compra de, APENAS, trinta e seis caças e sem absoluta certeza de estar incluída neste conto do vigário, a tal transferência tecnológica.


...em se tratando de povo, vale mais o que adora a vaca sagrada do que aquele que vota num asno para presidente.


O Brasil é um país culturalmente rico, como se pode constatar pelos exemplos incontestes no seio político da República.


Cultiva-se a cultura da mentira, a cultura do estelionato político, a cultura da corrupção, a cultura da mediocridade governamental, a cultura da impunidade, entre outras. Em suma, lenocínio cultural total, cujos proxenetas são antigos seqüestradores, integrantes do assalto ao cofre do Adhemar e aos de bancos, agora, assaltantes, sem armas e sem sobressaltos, dos cofres públicos, em favor de uma prostituída ideologia.


Li, num artigo, que o acordo Lula-Sarkozy causará o mais estrondoso escândalo de corrupção, jamais visto na história deste país, o que significa impostos escoados pelas sarjetas, de onde vieram os escabrosos personagens deste governo. O apátrida, no alto de sua ignorância, deve ter zombado da Índia, país que venera a vaca, mas não a põe na sala de visitas, como quer pôr no Planalto os aviões superfaturados do marido da Carla.


É voz pública que cento e vinte e seis aviões da francesa Dassault custarão para aquele país dez e meio bilhões de dólares, valor que esta empresa cobrou ao Brasil, na compra de, APENAS, trinta e seis caças e sem absoluta certeza de estar incluída neste conto do vigário, a tal transferência tecnológica. O país da vaca sagrada exigiu transferência MESMO de tecnologia, além de serem as máquinas testadas em diversas regiões indianas com diferenças climáticas de grande impacto, treinamento de pilotos e a inclusão de equipamentos bélicos dos aviões. A Dassault concordou com todas as exigências da Força Aérea Indiana. Nas suas rígidas regras de avaliação, a Índia considera o Rafale, o pior entre todos os concorrentes. O que faz, então, esta empresa impor suas razões, e serem cordatamente aceitas pelo governo brasileiro?


O que incomoda não é propriamente a ignorância deste arremedo de presidente, porque, sabemos, é crônica mas a sua presunção de conhecimento, numa ostensiva e vaidosa demonstração de ingerência nos assuntos especificamente aeronáuticos. Essa atitude, além de ser uma comprovação de sua animosidade com os militares e demonstração de estar acima dos interesses do Estado, leva a especulações sobre os motivos de a preferência do apedeuta por um tipo de caça, do qual não se interessa em saber as suas especificações, prevalecer sobre os relatórios, altamente técnicos da Força Aérea Brasileira. Além disso, mantém-se sob sigilo o montante das licitações, desconhecendo-se se realmente ocorreram, não se levando em conta as necessidades reais de nossos aviadores, a sua segurança no ar, a segurança nacional. O que transparece aos atentos observadores dessa grosseira manipulação do dinheiro público, é que o grupo, ávido por este acordo, visa, exclusivamente, a lucros extraordinários.


O Brasil sempre esteve à mercê de presidentes mercenários, porém, mais preocupante é um presidente mercenário sem luzes, pois, incapaz de ponderar questões de importância do Estado, alia-se prazerosamente aos seus congêneres de países colonizadores, dispostos todos a sugar não as tetas da vaca sagrada, mas o sangue do contribuinte brasileiro. Para Lula, o Filho, na sua dificuldade articulatória e de soletração, os caças RAFAEL (Não, presidente, RAFALE!) são o que a sua experiência nas portas das fábricas, nas reuniões sindicais, nos encontros com Dirceu e Duda, na convivência com a Dama Dilma lhe aponta como os mais indicados para a defesa da soberania nacional.


Chega-se à conclusão irretorquível: em se tratando de povo, vale mais o que adora a vaca sagrada do que aquele que vota num asno para presidente.


Aileda de Mattos Oliveira é doutora em Língua Portuguesa.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".