TERÇA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Depois de expulsar os cristãos evangélicos, Chávez convidou “missionários” muçulmanos do Irã para converter os camponeses e os índios da Amazônia. Na tribo Wayuu as mulheres já usam o véu, os homens treinam com fuzis AK (russos) e se deixam fotografar usando o cinturão de bombas suicidas.
Enquanto nas cidades mais importantes da Venezuela multiplicam-se as passeatas que Chávez manda reprimir com violência policial extrema, enquanto os mortos são enterrados e os feridos são atendidos nos hospitais, ex ministros, parlamentares e militares manifestam-se pedindo a renuncia do ditador bolivariano. Mas o Brasil apóia a “democracia” do companheiro Chávez e vai ajudá-lo a superar as deficiências de abastecimento energético.
Estes governantes populistas, que acenam com o coletivismo comunista, que já matou milhões, não difere do populismo dos oligarcas tradicionais. Ambos temem o estado democrático de direito. Ambos descartam a máquina de estado reduzida, econômica, eficiente. O Estado de Direito respeitando as liberdades e a propriedade privada. O Estado de Direito sem privilégios, promovendo a criação de escolas e postos de trabalho, respeitando as leis e a livre iniciativa, em ambiente que favorece os mais pobres.
Na Argentina como na Bolívia, no Peru ou Nicarágua, como na Venezuela, os populistas coletivistas do dia espelham-se em Cuba e aprofundam a miséria moral e material. Tudo decorrente do mais abusivo desrespeito às Leis Naturais, neste cenário abusivo em que os políticos mentem e praticam a corrupção, fraudam eleições e na sequência confiscam propriedades, rompem tratados e pregam a violência.
Parecia que no final da II Guerra Mundial, em 1945, as idéias nazi fascistas estavam superadas. Parecia que o campo de concentração e extermínio de milhões de judeus Auschwitz, acabava com o massacre e perseguição daquele povo. Auschwitz documentava a barbárie nazista, superada apenas pelos comunistas, fato que parece tabu na discussão histórica.
Mas na Polônia e em todos os países limítrofes da URSS ocupados por tropas soviéticas, que impuseram a instalação de governos dos partidos comunistas sob estreita vigilância e obediência a Moscou, as perseguições a judeus e cristãos continuaram. O alvo era Deus, “o ópio do povo”, presença ancestral escondida na mente e no coração das pessoas, um ser que atrapalhava a idolatria ao personalismo do governante, característica das práticas de estados totalitários coletivistas.
Os judeus foram autorizados pela ONU para restabelecer seu estado numa faixa de terra demarcada no Oriente Médio, parte do berço ancestral da civilização judaica, desde milênios antes de Cristo, antes mesmo do nascimento de Maomé ou existência do Alcorão. Que bom! Ganharam um pedaço de deserto, teriam para onde correr e ser acolhidos com segurança em caso de perseguições.
Estados Unidos da América e União Soviética (financiada por banqueiros capitalistas capitaneados pelos Rotschild), colecionavam ogivas nucleares aterrorizando o mundo com a possibilidade de uma guerra nuclear. Até que em 1989, caiu o Muro de Berlim. A União Soviética começava a dissolver-se. E a guerra fria parecia chegar ao fim. Acabado o comunismo, o mundo poderia construir a vida em paz e liberdade.
Sem um Estado de Direito garantindo o bem comum e as liberdade de iniciativa, opinião, crença e direitos naturais, as possibilidades de construção democrática são nulas, derivando, como temos visto e experimentado, para a imoralidade e o cinismo, para a decepção e anarquia, para o estado associado ao crime organizado.
Nos tempos da ditadura, principalmente no Governo Médici, vivemos o pleno emprego, o bem estar de um país em crescimento lançando os fundamentos de uma nação livre e soberana. Naqueles dias muitos dos que estão hoje no poder estavam de armas nas mãos contra a ampliação dos direitos democráticos. Os investimentos externos eram abundantes, tanto quanto hoje.
A diferença é que naquele tempo os direitos individuais eram respeitados e os que desrespeitavam a Lei eram duramente reprimidos. Hoje a Lei é tratada como anomalia e os dirigentes a violam impunemente, enfraquecendo o Estado Democrático de Direito, abrindo as portas aos potentados internacionais ocupados com a nova ordem de colonização mundial.
Enquanto este país conviver submisso a uma personalidade política populista ou oligarca endeusada pela mídia, a apatia política e os ressentimentos revanchistas estarão em pauta, barrando a oportunidade de construção do “celeiro do mundo”. As dificuldades interpostas no cenário mundial e nas Américas são muitas e de natureza variada.
O caminho é a defesa das liberdades, fundamentadas nos direitos naturais de vida e busca individual da felicidade sob o império da Lei. Honduras e o Chile estão dando o exemplo.
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