Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PSICOPATAS NO PODER

Fonte: ViVerdeNovo
TERÇA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2010

Por Arlindo Montenegro


Depois de expulsar os cristãos evangélicos, Chávez convidou “missionários” muçulmanos do Irã para converter os camponeses e os índios da Amazônia. Na tribo Wayuu as mulheres já usam o véu, os homens treinam com fuzis AK (russos) e se deixam fotografar usando o cinturão de bombas suicidas.


Enquanto nas cidades mais importantes da Venezuela multiplicam-se as passeatas que Chávez manda reprimir com violência policial extrema, enquanto os mortos são enterrados e os feridos são atendidos nos hospitais, ex ministros, parlamentares e militares manifestam-se pedindo a renuncia do ditador bolivariano. Mas o Brasil apóia a “democracia” do companheiro Chávez e vai ajudá-lo a superar as deficiências de abastecimento energético.


Estes governantes populistas, que acenam com o coletivismo comunista, que já matou milhões, não difere do populismo dos oligarcas tradicionais. Ambos temem o estado democrático de direito. Ambos descartam a máquina de estado reduzida, econômica, eficiente. O Estado de Direito respeitando as liberdades e a propriedade privada. O Estado de Direito sem privilégios, promovendo a criação de escolas e postos de trabalho, respeitando as leis e a livre iniciativa, em ambiente que favorece os mais pobres.


Na Argentina como na Bolívia, no Peru ou Nicarágua, como na Venezuela, os populistas coletivistas do dia espelham-se em Cuba e aprofundam a miséria moral e material. Tudo decorrente do mais abusivo desrespeito às Leis Naturais, neste cenário abusivo em que os políticos mentem e praticam a corrupção, fraudam eleições e na sequência confiscam propriedades, rompem tratados e pregam a violência.


Parecia que no final da II Guerra Mundial, em 1945, as idéias nazi fascistas estavam superadas. Parecia que o campo de concentração e extermínio de milhões de judeus Auschwitz, acabava com o massacre e perseguição daquele povo. Auschwitz documentava a barbárie nazista, superada apenas pelos comunistas, fato que parece tabu na discussão histórica.


Mas na Polônia e em todos os países limítrofes da URSS ocupados por tropas soviéticas, que impuseram a instalação de governos dos partidos comunistas sob estreita vigilância e obediência a Moscou, as perseguições a judeus e cristãos continuaram. O alvo era Deus, “o ópio do povo”, presença ancestral escondida na mente e no coração das pessoas, um ser que atrapalhava a idolatria ao personalismo do governante, característica das práticas de estados totalitários coletivistas.


Os judeus foram autorizados pela ONU para restabelecer seu estado numa faixa de terra demarcada no Oriente Médio, parte do berço ancestral da civilização judaica, desde milênios antes de Cristo, antes mesmo do nascimento de Maomé ou existência do Alcorão. Que bom! Ganharam um pedaço de deserto, teriam para onde correr e ser acolhidos com segurança em caso de perseguições.


Estados Unidos da América e União Soviética (financiada por banqueiros capitalistas capitaneados pelos Rotschild), colecionavam ogivas nucleares aterrorizando o mundo com a possibilidade de uma guerra nuclear. Até que em 1989, caiu o Muro de Berlim. A União Soviética começava a dissolver-se. E a guerra fria parecia chegar ao fim. Acabado o comunismo, o mundo poderia construir a vida em paz e liberdade.


Sem um Estado de Direito garantindo o bem comum e as liberdade de iniciativa, opinião, crença e direitos naturais, as possibilidades de construção democrática são nulas, derivando, como temos visto e experimentado, para a imoralidade e o cinismo, para a decepção e anarquia, para o estado associado ao crime organizado.


Nos tempos da ditadura, principalmente no Governo Médici, vivemos o pleno emprego, o bem estar de um país em crescimento lançando os fundamentos de uma nação livre e soberana. Naqueles dias muitos dos que estão hoje no poder estavam de armas nas mãos contra a ampliação dos direitos democráticos. Os investimentos externos eram abundantes, tanto quanto hoje.


A diferença é que naquele tempo os direitos individuais eram respeitados e os que desrespeitavam a Lei eram duramente reprimidos. Hoje a Lei é tratada como anomalia e os dirigentes a violam impunemente, enfraquecendo o Estado Democrático de Direito, abrindo as portas aos potentados internacionais ocupados com a nova ordem de colonização mundial.


Enquanto este país conviver submisso a uma personalidade política populista ou oligarca endeusada pela mídia, a apatia política e os ressentimentos revanchistas estarão em pauta, barrando a oportunidade de construção do “celeiro do mundo”. As dificuldades interpostas no cenário mundial e nas Américas são muitas e de natureza variada.


O caminho é a defesa das liberdades, fundamentadas nos direitos naturais de vida e busca individual da felicidade sob o império da Lei. Honduras e o Chile estão dando o exemplo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".