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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Esperança e mudança em Massachusetts

Fonte: MÍDIA A MAIS
por Melanie Phillips em 29 de janeiro de 2010


Vitória do Republicano Scott Brown em reduto Democrata é mais um golpe no prestígio enfraquecido de Obama

Aimpressionante virada contra Obama em Massachusetts, onde os Democratas perderam uma cadeira aparentemente impossível de ser tomada, mantida em suas mãos por seis décadas, e com isso a sua “super maioria” no Senado, está sendo minimizada, aqui e ali, pela sua caracterização como uma revolta contra os planos do presidente para o seguro saúde ou como uma expressão de desencanto geral.


Todavia, aqueles que fazem os cálculos políticos têm uma explicação bastante diferente. Enquanto as questões relativas à economia e ao seguro saúde foram indubitavelmente importantes, outra questão em particular parece ter sido decisiva. Tal como ressalta Clarice Feldman noAmerican Thinker:


A questão chave para os eleitores de Massachusetts não foi o seguro saúde nem os gastos governamentais. Foi a segurança nacional e o tratamento dispensado aos inimigos terroristas
.

É claro que foi. E também a truculência. E a arrogância. Eis o que o vencedor, o Republicano Scott Brown disse em seu discurso após o anúncio do resultado:

E me permitam dizer isto, com respeito aos que desejam nos fazer mal: eu acredito que a nossa Constituição e as leis existem para proteger esta nação – e não para conceder direitos e privilégios aos inimigos em tempo de guerra. Ao lidar com terroristas, o dinheiro dos contribuintes deveria custear armas para detê-los, e não custear advogados que os defendam.

Aumentar impostos, estatizar o nosso sistema de seguro e assistência à saúde e dar novos direitos a terroristas é a agenda errada para o nosso país. O que eu ouvi por repetidas vezes durante a campanha é que os nossos líderes políticos se distanciaram do povo, ficaram impacientes com as divergências, mas confortáveis fazendo acordos nos bastidores. E nós podemos fazer melhor que isso.

Eles imaginaram que vocês estavam de acordo com todas aquelas ambições. Eles imaginaram que eram donos dos seus votos. Eles imaginaram que não poderiam perder
.

E agora esse esquema foi frustrado. Um ano após a eleição do homem que iria redimir a América e salvar o planeta, e justamente daqueles considerados “seus”, vem esse impressionante repúdio, que é tanto pior e mais brutalmente pessoal pelo fato de que Obama fez campanha em Massachusetts. (Tanto quanto em suas desastrosas excursões na política externa, onde o resultado do envolvimento pessoal de Obama invariavelmente torna as coisas ainda piores).

E que momento da política mundial para que o líder do mundo livre fique sem pernas. A questão é: os Republicanos estão em forma para aproveitar esta oportunidade?

Tradução: Henrique Dmyterko

Publicado originalmente na Spectator.co.uk/melaniephillips em 20/01/2010

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".