Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Hemograma do Brasil

Fonte: LIBERTATUM

QUINTA-FEIRA, FEVEREIRO 04, 2010


Por Klauber Cristofen Pires


Há alguns dias atrás redigi o artigo Lula, de A a Z, com o fito de enumerar, pelas 26 letras do alfabeto, um rol não exaustivo das desastrosas e perigosas ações do governo de Lula e do PT. Desta vez, trago à baila o retrato de um Lula tão fiel quanto Capitu, somente para que os leitores tenham a concreta percepção de sua natureza de escalador profissional da política; somente para que os indecisos compreendam que ele não possui nenhum senso de liderança baseado em visão de estadista, muito menos em valores que mereçam tal denominação.

Acaso se lembram do projeto do biodiesel? Quanta propaganda nos entrava nos lares pela tv? Quantos sorrisos de caboclos plantando palmeiras oleaginosas? Quanta megalomania a apresentar o símbolo da Petrobras em tomadas de baixo para cima? Quantos dedos em riste de um Lula falando cuspindo a anunciar a nossa revolução eco-energértica? E hoje? Alguém se lembra disto?

Qual foi o problema do biodiesel? Por quê ele não funcionou? Ele não deu certo porque a sua concepção foi praticamente toda fundada num estilo de produção socialista. Era um negócio de comprar a produção de "agricultores familiares" (leia-se "assentados do MST") a preço previamente estipulado, antes mesmo de ter-se desenvolvido a tecnologia necessária para uma saída economicamente competitiva. No final, os caboclos ficaram no calote, e ninguém na imprensa tradicional fala mais nisso. E aí, Lula? Silêncio....

Carapanã comeu, voou. Carrapato de bicho morto pula pra outro, e pulou, agora para o álcool. E lá está ele, grudadinho na maior promessa de alternativa aos combustíveis fósseis do mundo, "The Guy", anunciando a boa nova. O quê? Estão plantando cana na Amazônia? O álcool está roubando as áreas de produção de comida? "Não vi, não sei, assinei sem ler"....

Pra completar, o álcool foi abandonado pelos motivos inversos ao do biodiesel: se um não deu certo porque não funcionava, este não deu porque funciona. Hoje o álcool é um negócio quase que totalmente privado, que, ora bolas, não tem muito a depender da máquina estatal, e por isto mesmo, tem pouco a oferecer à parasitagem eleitoreira. O bicho, aqui, tá vivo, mas tem o couro muito espesso...e os bicudos não chegam até à fonte. Tá na hora de pular de novo...

Pré-sal! Ô beleza! Uma máquina gigantesca, forrada de sindicalistas! Dá beleza de estender os olhos pelas suas amplas salas e contemplar aquela plantação de cargos de confiança! E que tranquilidade! O pré-sal está prometido para quando todos nós estivermos mortos, e é disto que precisamos! De promessas! Promessas vendem! Ademais, quem vai dizer, na bomba, se aquele litro de gasolina veio do pré-sal ou dos Emirados? Aqui sim, o hematófogo se cria, tanto é que pretende se instalar para além do seu governo.

Depois deste singelo lembrete, que fatia do empresariado pode acreditar em Lula como defensor do seu respectivo setor? O negócio do álcool, trabalhando em paz, estava indo muito bem até que por ele vampirizado. Depois, o que sobrou foram as proibições de plantio na Amazônia e em outras áreas com boa vocação, e mais intervenção na forma de regulações estorvadoras, com prejuízos incalculáveis para muita gente e perda de empregos para muitos mais.

E o que esperam obter os grupos políticos regionais de uma liderança tão volúvel, quando "o cara" dá no pé justamente na hora em que as perspectivas de investimentos estão para serem concretizadas?

Trabalhadores! que pensar de um líder que, de tão embriagado pelo seu carisma, não dá a mínima para os seus empregos? Perguntem àqueles produtores e empregados do biodiesel e do álcool!

Lula é carrapato, e o cachorro somos todos nós!

Lula é o PT. Lula é a Dilma. Lula é a esquerda. Nada que dele emana se difere de todos os demais que lhe cercam e bajulam.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".