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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Por que Lulla não foi atendido em hospital público?

Fonte: BRASIL WIKI
Publicado em 28/01/2010
wiki repórter - Júlio Ferreira - Recife-PE - julioferreira.net@gmail.com



A foto registra o momento em que Lulla deixava o Hospital Português do Recife, após ser atendido na Unidade Coronariana do maior hospital privado de Pernambuco. - Foto: WEB



O castigo veio a cavalo! Durante mais uma viagem a Pernambuco, no último dia 27, enquanto transformava qualquer "inauguraçãozinha" em comício em favor da candidatura de Dilma, o presidente Lulla, ao aproveitar a entrega de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), na Região Metropolitana do Recife, para "fazer média" durante o discurso, tentou ser engraçado: "Essa UPA está tão bem estruturada que dá vontade de ficar doente, só para ser atendido nela".


Falou pela boca de um anjo! Poucas horas depois, durante o jantar oferecido pelo governador de Pernambuco, Lulla começou a passar mal, dando início a um processo evolutivo que culminou com sua internação no Real Hospital Português, onde desfrutou da mais luxuosa e bem equipada unidade coronariana particular da cidade.


Espera aí! Se Lulla ficou tão entusiasmado com a tal UPA, porque não foi levado para uma delas, ou pelo menos encaminhado para um dos hospitais públicos do Recife, a exemplo do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco, o PROCAPE? Em suma, na hora do discurso a Saúde Pública de Pernambuco é um colosso, mas na hora do "pega pra capar", quando a "vaca ameaçou ir para o brejo", seu Lulla correu mesmo foi para um hospital privado.


Ele está certo! Já pensou se ao chegar a tal UPA, tivesse de ficar esperando que o médico de plantão, caso tivesse ido trabalhar, atendesse os "trocentos" pacientes que haviam chegado a sua frente?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".