Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ruralistas reagem ao ‘novo’ MST

Do portal do JB ONLINE
Por Raphael Bruno, 22 de julho de 2008

CLIQUE AQUI E VOTE CONTRA A LEI QUE VAI ACABAR COM A LIBERDADE NA INTERNET BRASILEIRA

Dirigentes de entidades vinculadas ao agronegócio questionam ataques a empresas

BRASÍLIA

Representantes do agronegócio afirmaram que a nova estratégia do MST de promover atos contra grandes empresas do setor apenas escancara uma linha política que sempre existiu no movimento. Ontem, ativistas da organização ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em sete Estados, reivindicando mais agilidade na desapropriação de terras para assentamentos e mais apoio dos governos federal e estaduais para melhorar as condições de produção.

– A estratégia do MST sempre foi uma só – dispara o presidente da União Democrática Ruralista, Luiz Nabhan. – Travar uma luta político-ideológica cujo objetivo é transformar o país num regime socialista arcaico. Nunca qualificamos o MST como movimento social.

Reportagem publicada ontem pelo JB mostrou como nos últimos anos a organização vem cada vez mais ampliando suas críticas, deixando de lado a questão do latifúndio improdutivo e passando a desafiar o modelo de agronegócio como um todo, promovendo ocupações e protestos mesmo contra empresas consideradas altamente produtivas. Para Nabhan, a nova linha de atuação do MST o coloca a um passo de se tornar uma espécie de Farc brasileira

– É hora do governo criar coragem e colocar um fim nisso. As autoridades são muito coniventes.

O presidente da UDR diz que o empresariado agrícola tenta se proteger das ações do MST promovendo o que ele chama de "cerco jurídico". Trata-se de não deixar nenhum movimento do grupo passar despercebido pela Justiça. A idéia é a cada passo do MST apresentar uma resposta, desde boletins de ocorrência até ações civis públicas, passando por pedidos de indenização e responsabilização criminal.

Justiça lenta

O ruralista reclama, contudo, da morosidade da Justiça.

– Não conheço nenhuma ação contra o movimento que esteja transitada em julgado – protesta.

De acordo com Nabhan, as críticas do MST de que o governo federal priorizaria excessivamente o modelo do agronegócio exportador não se justificam.

– Nós respondemos com superávit comercial e geração de empregos.

Presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Leôncio Brito tem diagnóstico semelhante.

– O MST nunca se preocupou em defender a sociedade brasileira, nunca mostrou qual é a produtividade dos assentamentos – critica.

Para o dirigente da CNA, os ataques da entidade ao agronegócio são contraditórios

– Quem acabou com o latifúndio nesse país foi o agronegócio, dominando tecnologias novas e aprimorando a competitividade do setor.

Ontem, o MST retomou a ênfase nas exigências de reforma agrária. As superintendências regionais do Incra em São Paulo, Bahia, Goiás, Paraíba, Ceará, Alagoas e Maranhão foram ocupadas como parte da Jornada de Lutas por Reforma Agrária.

Nota

Segundo nota divulgada pelo MST, as manifestações, além de protestarem contra a "criminalização" dos movimentos sociais, tiveram como estímulo o Dia do Trabalhador Rural, comemorado no próximo dia 25 e visavam denunciar "a lentidão no processo de criação de assentamentos, as promessas não cumpridas e a prioridade do governo ao modelo do agronegócio".

– A reforma agrária está parada em todo o país. Exigimos o assentamento das famílias acampadas e um programa de agroindústrias para nossas áreas – comentou José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do movimento.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".