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quinta-feira, 24 de julho de 2008

McCain quer aliança com Brasil

Do portal do ESTADÃO
Por Patrícia Campos Mello, Terça-Feira, 22 de Julho de 2008

Senador republicano diz que, se eleito, mudará a política para a América Latina

O Brasil tem "um papel de liderança a desempenhar na América Latina", em meio a "tendências perturbadoras" como o "socialismo antiamericano" da Venezuela e a ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Essa é a opinião do candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain, que respondeu, via e-mail, a perguntas do Estado.

"Existem tendências perturbadoras na região, como o socialismo antiamericano de Hugo Chávez e as sucessivas tentativas das Farc de solapar a segurança e a democracia na Colômbia. Diante dessas tendências, o Brasil representa algo totalmente diferente - um país bem-sucedido com um futuro brilhante", escreveu McCain.

O republicano ressaltou a possibilidade de uma parceria com os EUA. "(O Brasil está) comprometido com valores que compartilhamos, incluindo respeito aos direitos humanos, expansão da liberdade, desenvolvimento econômico e engajamento internacional respeitando as regras", disse. "Esse é o tipo de liderança que a América deveria acolher no hemisfério."

McCain diz que, se vencer as eleições, apoiará o aumento da participação do País em instituições internacionais, "incluindo o G-8 e uma potencial Liga das Democracias", mas não se compromete a apoiar a inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. A Liga das Democracias seria uma aliança entre grandes democracias destinada a se contrapor a regimes autoritários como China e Rússia.

Diferentemente dos democratas, (C.T. - leia-se BARACK HOUSSEIN OBAMA (para quem não sabe, HOUSSEIN, de SADDAM HOUSSEIN, é sobrenome MESMO do Barack Obama, não é brincadeira minha ou dos outros blogs não)) o senador enfatiza a importância da liberalização do comércio na região: "Trabalharei duro para derrubar as barreiras ao comércio e investimento." McCain já disse inúmeras vezes que quer acabar com a tarifa de importação sobre o etanol e eliminar o subsídio ao etanol de milho americano. O democrata Barack Obama defende a cooperação energética com o Brasil, mas não quer acabar com a tarifa nem com o subsídio. "Precisamos reformar a política de apoio ao açúcar nos EUA, que mantém os preços artificialmente altos, e eliminar a tarifa de US$ 0,54 por galão sobre etanol importado. Isso vai ajudar a reduzir a dependência dos EUA do petróleo e ajudar a construir uma indústria de etanol viável no país", disse McCain. "Pretendo desenvolver políticas agrícolas que permitam aos agricultores nos dois países terem igualdade competitiva." No mês passado, McCain disse que a política externa americana deve concentrar-se na guerra ao terror.

"Enquanto dedicamos nossa energia a outras regiões, novas e perigosas forças ocuparam espaços (na América Latina). Chávez tem usado a fachada da legitimidade eleitoral para estabelecer uma ditadura de partido único na Venezuela; ele deu novo fôlego ao decadente regime dos Castros em Cuba, aliou-se ao Irã e outros inimigos dos EUA e apoiou forças populistas e antiamericanas no hemisfério. Enquanto os EUA estavam ocupados em outros lugares, a China lançou uma ofensiva diplomática e econômica na região, com intenções e resultados incertos. E há entre alguns latino-americanos crescente rejeição às democracias de livre mercado", disse. "Se eu for eleito, os EUA lançarão uma nova política para a região, com base na paz e segurança, prosperidade, democracia e liberdade e respeito mútuo."

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".