Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 22 de julho de 2008

NAZISTAS NO BOM SENTINDO

Do blog MOVCC
A política externa terceiro-mundista bolivariana guevarista do governo brasileiro está parecendo aquela cena em que o esquálido grita, diante do brutamontes: “Me segura!”

Não dá para saber o que é pior: o ministro Celso Amorim tentando dar uma de pitbull e comparando os países ricos com os nazistas, ou pondo o rabo entre as pernas e dizendo que não quis dizer isso. Na preparação para a reunião da Rodada de Doha, Amorim disse que os negociadores dos países mais industrializados repetem mentiras sobre os subsídios agrícolas, para ver se elas colam. E comparou com a tática da propaganda nazista de Goebbels.

Depois disse que só queria se referir à tática, não ao nazismo. É mais ou menos como comparar o comportamento de alguém com o do Elias Maluco, e depois ressalvar que se referia ao hábito do assassino de falar de boca cheia, não o de matar pessoas. O mais importante nesse episódio, porém, não é o grau de esperteza do chanceler brasileiro. É essa doutrina colegial de camundongo rugindo para o leão.

Essa linha atual do Itamaraty, que persegue pessoas – há diversos diplomatas brasileiros na geladeira – e manda Lula seguir Hugo Chávez (primeiro apóia as Farc, depois apóia Uribe), é a responsável por vexames como este último. Abrem mão da diplomacia inteligente para ficar organizando gritos de oprimidos contra o mundo cruel. Esses G-20, G-200 ou G-qualquer coisa são patéticos. Blocos aritméticos sem qualquer unidade orgânica, sem pensamento ou ação engenhosa. São torcidas organizadas. Usinas de retórica que os ricos rebatem com mais (e melhor) retórica. E continuam dando os subsídios que quiserem, fazendo o que bem entendem.

Ou o Brasil desiste da diplomacia do gritinho, larga esse antiamericanismo pueril e negocia que nem gente grande (sabendo que é mais fraco), ou se contenta com esse lugar no anedotário dos que citam o nazismo no bom sentido. Por Guilherme Fiuza.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".