Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 22 de julho de 2008

PLÁGIO SUTIL

Enviado por HEITOR DE PAOLA por e-mail

Entende-se por plágio o ato de assinar ou apresentar como seu uma obra artística ou científica de outrem.

Usualmente o plagiário simplesmente copia um texto e atribui a si mesmo a autoria. Eventualmente poderá inverter certas frases, mudar de lugar, etc. Mas há uma forma mais sutil de plagiar: trata-se de copiar um texto integralmente, retirar alguma frase forte do autor original e coloca-la em epígrafe como o nome do mesmo e adulterar o texto iniciando por um parágrafo em que é reconhecida a originalidade (citar, p. ex. “como disse fulano”, ou “no seu livro tal fulano demonstrou que ....”), colocar algumas frases do original entre aspas, supostamente reconhecendo a originalidade e prosseguir imediatamente a apresentar o restante do texto como seu.

Para melhor induzir o leitor em erro colocar outras frases entre aspas nos demais parágrafos dando a impressão de ser uma referência ao original, reforçando-se aqui e ali pela citação do nome do autor original. Desta forma consegue-se: 1. induzir o leitor no erro de estar lendo um texto de autoria do plagiário entremeado de citações e 2. evitar acusações de plágio ou falsidade ideológica.

É claro que simultaneamente é preciso uma reza forte ou muita torcida para que nenhum conhecedor do texto original se depare com o plágio! Nem sempre é possível. Há pessoas estudiosas que percebem claramente a falsidade e denunciam.

Quem quiser ver um exemplo vá em: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/2008/07/que-coisa-feia.html, e acesse os dois links para comparação dos textos.

Heitor De Paola

O autor é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e ex-Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, Membro do Board of Directors da Drug Watch International, e Diretor Cultural do Farol da Democracia Representativa (www.faroldademocracia.org) . Possui trabalhos nas áreas de psicanálise e comentários políticos publicados no Brasil e exterior. E é ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP). É autor do livro "O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial". Site: www.heitordepaola.com.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".