Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Uma Singela referência aos “Ustra”

Por e-mail (sic)


Não tivemos maiores nem menores contatos com o Coronel Ustra, durante a nossa carreira militar. Fomos conhecê – lo, ambos na Reserva, contudo, bastaram alguns convívios fortuitos, para que pudéssemos traçar um perfil do cidadão e militar Carlos Alberto Brilhante Ustra.

O ditado diz, “que pelo dedo se conhece o gigante”. Não vimos o gigante, porém estivemos diante da sua força, da sua grandeza e da sua fortaleza, e aprendemos a respeitar e admira – lo.

Não foi difícil descortinar, ao falar com o lídimo Coronel, que estávamos diante de um homem de caráter. Sua capacidade de defender - se, de manter o ânimo na infame adversidade, de andar de cabeça erguida, de enfrentar com honra e com dignidade a detração e as perseguições, julgamos, podem servir de exemplo a tantos quantos forem inocentes vítimas de um “establishment” de esquerda, maldoso e canalha como o que ocupa, atualmente, os diversos nichos do poder nacional.

A tenacidade, a fibra e a determinação dos “Ustra” servem como um precioso modelo, que pode e deve ser apontado para os militares e para os civis, como uma família que tem arrostado coesa as mais tenebrosas tempestades. Poderia servir de exemplo para os jovens militares de sua instituição militar de origem. Não pode. Para a Instituição, o Coronel Ustra não existe.

A Instituição Militar que com o seu peso poderia ter aliviado, pelo menos, uma parte da pesada carga que os “Ustra” carregam, virou – lhes as costas. Uma pena.


O HOMEM – ALVO tem sido um herói da resistência.


A irrepreensível carreira do Coronel Ustra foi ceifada no Uruguai. A partir de então, o valoroso militar tornou – se um pestilento, um lazarento, o qual, chefes sem pundonor ou a menor magnanimidade queriam longe da caserna, para não perturbar – lhes o insípido comando. O mesmo “esquecimento” ocorreu com outros companheiros, menos expostos, mas nem por isso, menos prejudicados.

Ao tomarmos conhecimento de que a última, espera - se, perseguição jurídica contra o Coronel, será arquivada, e um uníssono regozijo pela boa - nova ecoa entre seus incontáveis amigos, por oportuno, louvamos ao bravo militar e sua magnífica família, sublinhando que estamos todos ao seu lado.

Com respeitosa admiração, imaginamos onde buscam tantas energias. Como permanecem de pé, onde, certamente, muitos teriam sucumbido. Quantas angústias e mágoas, quantas tristezas, e quantas revoltas pelas injustas e torpes acusações.

Ao apontá – los como um exemplo de rara coragem moral, cumprimos um dever de justiça, pois os “Ustra” transpiram os Valores e as Virtudes que enobrecem qualquer Família, traços que, na quadra atual, adquirem uma magnitude impar, onde se destacam a fé e o respeito mútuo que os revigoram, continuamente, para defender com a tenacidade peculiar dos nobres de espírito, um de seus membros contra a difamação e contra a injustiça.


Aos prezados amigos Ustra e Família, parabéns!


Brasília, DF, 24 de setembro de 2008


Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira.

Há uns dois anos - novembro de 2006, creio - assisti a uma palestra pelo Cel Ustra aqui em S.Paulo. À época, passei a alguns amigos (interessados no parecer de um psicólogo), um sumário do tema tratado e impressões a partir das peculiaridades do discurso, do comportamento e posturas de Ustra:
"...gostei do coronel e se tivesse que defini-lo a partir destas impressões, diria que é um homem honrado, modesto, com sadia integridade pessoal, uma consciência limpa de culpas ou rancores, de uma tranquila coragem real que não precisa de alardes, um soldado que jamais desceria a comportamentos que pudessem manchar sua honra ou de seu amado Exército.

Sobre os processos com que o agridem, falou com dignidade tranquila, sem que eu pudesse notar a mais mínima nota de auto-piedade ou revolta, mas como exemplos das atuais condições do revanchismo comunista e de desrespeito às leis.

Alguns militares presentes que o conheceram como subordinados hieráquicos confirmaram esta impressão com espontâneas e tocantes manifestações de agradecimento, admiração, respeito e carinho.

Este homem é um Homem, e a esta altura me é tranquilo que as acusações que lhe fazem são calúnias oriundas da conhecida canalhice esquerdopata, visando fazer dele um precedente jurídico.

Não estou inteiramente certo quanto a particular e preocupante impressão: sua honestidade e bondade essenciais pareceram-me eivadas de uma ingenuidade tocante, não apenas incapaz de malícia, mas de sequer supor a malícia alheia. Se real, é fator de risco que pode torná-lo vítima fácil da insídia venenosa que irá enfrentar.

É um indivíduo que me honraria ter como amigo."
O parecer acima, avalizado posteriormente por vários amigos militares que ademais de conhecerem Ustra, serviram com ele e acompanharam sua carreira impecável, é novamente confirmado hoje pelo testemunho do Gen.Azevedo.

A este Soldado, exemplar sob todos os aspectos, a "Instituição Militar virou as costas".

Não foi apenas abandonado - só, idoso e sem recursos - à sanha da atual canalha comunista; bem antes, logo depois da neutralização do terrorismo, já fora também cuidadosamente "esquecido" na linha de promoções.

Como ele, todos os oficiais - não mais que 0,5% do efetivo à época, selecionados pela dedicação, competência e liderança - que deram combate aos comuno-terroristas, tiveram suas carreiras truncadas. Apenas um ascendeu além da patente de coronel.

Como a vc, também me parece estranho este critério que 'premia' o sacrifício e dedicação destes bravos que arriscaram a vida pelo Dever - e vários a perderam - com a repulsa, o afastamento para o 'quartinho de despejos', como a portadores de peste e focos de vergonha infecciosa.

A pergunta inevitável: um tal comportamento pelos superiores hierárquicos implica em que classe de caráter?

...

As ilações são automáticas.

E deprimentes.

Entre outras, para nós, a imposição de enterrar definitivamente qualquer esperança de que a "Instituição" venha a cumprir seu dever constitucional intervindo para sustar o 'golpe branco' em andamento.

E a necessidade de considerar - com particular cuidado - a previsão de Olavo de Carvalho:

"O Comando Maior das Forças Armadas apenas aguarda um pretexto que se aparente patriótico para aderir de corpo e alma aos comunistas no Poder."

...

Aos Soldados que em décadas passadas se empenharam em nos livrar da imundície comunista, meu preito de gratidão.
Não apenas pelo imenso trabalho que realizaram em favor de todo um povo, também pelos exemplos de excelência em caráter.

A mesquinhez de medíocres, as calúnias e perseguições pela canalha hegemônica, não pode apagar-lhes o fato de que foram e são uma elite ética, exemplos modelares da única autêntica aristocracia - esta que se constrói com os melhores valores humanos.

Muito acima desta nossa desmemoriada gente brasileira, manipulada até a condição de rebanho, hão de brilhar suas vidas, pautadas por Honra, Dever e Sacrifício.

E, amigos, o Criador jamais esquece...

M.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".