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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Brasileiro trabalha cinco meses do ano para pagar os impostos

Do portal BOM DIA BRASIL
edição do dia 24/09/2008

Quem pode paga, mas a maioria tem mesmo que enfrentar um tormento diário. Quando se pára e faz as contas acaba se assustando.


Saúde, educação, segurança são direitos básicos. Todo brasileiro deveria ter acesso a eles, mas faltam eficiência e qualidade. Quem paga a conta de todos esses maus serviços é o trabalhador. Cinco meses de trabalho vão para os impostos.

No resto do ano, tudo que entra na conta é gasto com os mesmos serviços na rede particular. Quem pode paga, mas a maioria tem mesmo que enfrentar um tormento diário. Na saúde, então, os gastos são surpreendentes. Quando se pára e faz as contas acaba se assustando.

Tudo custa muito: escola particular, plano de saúde, previdência privada ou transporte particular. Quando o serviço público, que deveria atender a todos os brasileiros, não funciona ou funciona mal, quem resolve pagar pelos serviços essenciais tem um rombo no orçamento doméstico.

O consultor Marcelo Braga tem R$ 2 mil de impostos por mês descontados do salário, dois filhos na escola particular e um plano de saúde privado.

“Hoje eu tenho que pagar os meus impostos, uma carga tributária alta, e tenho que ainda pagar pela saúde e pela educação dos meus filhos. Tudo isso se torna alto para nós”, diz o consultor.

Dados do IBGE mostram que o contribuinte de classe média gasta mais com saúde do que o governo. Em 2005, foram R$ 103 bilhões com consultas, exames e remédios. O setor público investiu R$ 66 bilhões em hospitais e atendimento.

“Pago muito imposto pelo pouco que eu tenho”, aponta o consultor Marcelo Braga.

De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o contribuinte trabalha, em média, 157 dias por ano só para pagar impostos. São mais de cinco meses. Ao todo, 40,5% de tudo que o trabalhador receber este ano vai entregar ao governo até o fim de dezembro por meio de impostos, tributos e contribuições.

“Após pagar todos os tributos, essa classe média tem que trabalhar para comprar serviços privados em substituição aos serviços públicos: segurança privada, educação privada, previdência privada, saúde privada. Isso também consome uma parcela significativa da renda da classe média”, explica Gilberto Amaral, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega não quiseram comentar a pesquisa. Por meio da assessoria de imprensa, o governo informou que tem aumentado os investimentos em saúde e em educação, o que tem melhorado os indicadores sociais do país.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".