Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A LÓGICA DO GAFANHOTO

Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Klauber Cristofen Pires
Fundador e Representante doFDR para e Região Amazônica



A notícia da doação pelo grupo Gerdau de uma quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais) à campanha da candidata Luciana Genro, do PSOL, à prefeitura de Porto Alegre teria passado despercebida não fosse um fingido teatro de, como se diz no popular, “cú doce”, por parte daqueles que sempre se refestelaram com o farto dinheiro de meta-capitalistas. Teatro infantil, como o do lobo que fala bem alto aos porquinhos, só parar a platéia mirim ouvir e entender: “-vou assoprar e assopar, e vou derrubar a sua casa...!”.

O problema é que desta vez o fato não passou despercebido por gente que está atenta e tem denunciado tal sortilégio, como o filósofo Olavo de Carvalho e o analista político Heitor De Paola e uma centena de outros escritores e blogueiros espalhados pelo Brasil, e o resultado tem sido – antes tarde do que nunca! - o levantamento da polêmica sobre cidadãos que prosperaram no capitalismo e decidem ostensivamente apoiar advogados de doutrinas espúrias, aqueles que justamente prometem confiscar a propriedade privada e as liberdades civis.

Pois, sobre a recorrência histórica com que têm se valido os grandes assassinos em série, os democidas, de obter apoio financeiro de grandes magnatas do capitalismo mundial, resta somente aos cidadãos comuns unirem-se, isto é, enquanto lhes sobrar um pingo de consciência, coragem, e liberdade que ainda lhes reste, para defender a si mesmos, às suas mulheres e seus filhos, e às suadas conquistas materiais que lograram obter na vida.

A lógica que nutre as ações destes grandes empreendedores em procurarem se compor com quem sempre lhes jurou aniquilá-los, claro, não passa de uma demonstração cabal de fraqueza; afinal, o tempo de pensar que com isto obteriam privilégios já passou: hoje, se muito, procuram no máximo se livrar de um Ibama aqui, um Ministério do Trabalho ali, e assim tocar a vida.

Esta lógica, que aqui vou batizar “a lógica do gafanhoto”, funciona, sem dúvida, desde que, na pior das hipóteses, sabem que qualquer país há de aceitá-los, claro, com a fortuna que possuem. Todavia, por imitação, uma leva de indivíduos meramente ricos ou mesmo simplesmente de classe média vêm acalentando o mesmo sonho de picar a mula quando as coisas começarem a feder; a estes, porém, não sei se lhe concedo tão benevolente prognóstico: imagino que, quando hordas começarem a chegar de mala e cuia nos balcões de imigração de tais países, as portas lhes serão solenemente fechadas. Quem quiser se enganar, que o tente: como dizia um amigo meu, todo dia, pelo menos um otário decide tirar o pé da cama!

Se for possível convencer um destes quanto ao erro em que incorre, valho-me agora: todos nós proviemos de um bando de “pé-rapados”! Sim, isto mesmo: ninguém saiu da Europa ou do Japão enquanto estivesse lá gozando de boa situação, para ter de enfrentar aqui o mato, o calor, as cobras e as saúvas! Nossos avós, em muitos lugares, não passavam de criados e servos, em uma Europa que, já experimentando o seu outono liberal, voltava a se tornar crescentemente intervencionista!

Pois, foi assim que a Europa e o Japão se livraram dos seus incômodos desempregados. Nem isto, porém, foi suficiente para conter as duas maiores tragédias que o mundo já conheceu: as duas guerras mundiais. Felizes, portanto, os que vieram pairar nas nossas praias! Quem de nós, hoje, estaria vivo? Estaria vivo o Sr Gerdau? Teria pelo menos nascido?

Pois, para mim, não resta nenhuma ilusão quanto a procurar outra paragem. Minha terra é aqui! O que eu conquistei em vida pode ser pouco, mas é meu, e pretendo lutar por isto. Não quero ver meus filhos limpando banheiros no exterior e serem olhados de cima a baixo com desumano desprezo, muito menos tendo uma terra tão magnífica para vivermos!

Aonde prevalecer um país livre, ele o é por conta da iniciativa dos seus cidadãos. Aqueles que desafiaram as Cottons Laws e assim culminaram por inaugurar o crescimento da consciência da independência americana não foram os Gerdaus da vida, mas os colonos de classe média que se lembravam dos horrores que seus pais e avós passaram debaixo do cetro inglês!

Pode parecer bizarro, mas entre correspondências que chegam ao Farol da Democracia Representativa, há até mesmo gente que, aos brados, conclama à valentia e à ação para...fugir do país! Outros ainda, malgrado serem pessoas que deveriam ter um mínimo de informação – estou falando de analistas, gerentes e diretores de instituições bancárias e de seguros - em plena consolidação da hegemonia comunista na América Latina, imaginam ainda que “não existe este negócio de comunismo...”, mesmo saltando aos olhos os inúmeros casos de estatização e desapropriações de empresas privadas em países como Venezuela, Equador, Guatemala e Bolívia, com conseqüentes prisões e cerceamentos de liberdades civis.

Portanto, mais uma vez venho apelar para os cidadãos de bem desta terra: não pensem que aqui não tem jeito! Não se sintam sozinhos! Olhe cada um para a casa do seu vizinho! Pois, não há de aí ver alguém que também está lutando para sobreviver e criar a sua família, debaixo de tantos impostos, de tantas proibições para os atos lícitos, ao mesmo tempo em que há tanta proteção e conivência com os bandidos?

Então, comecem a se articular! Percam só um pouquinho da timidez e comecem a se reunir aos sábados ou domingos com seus vizinhos, com seus colegas de trabalho, amigos e parentes. Quebrem o gelo! Tomem iniciativa!

Às mães, levem os livros estudantis dos seus filhos e comparem entre si: vejam que as aulas de ciências já não tratam mais de fatos naturais com aquelas interessantes experiências sobre o ar, a lei da gravidade ou magnetismo: só tratam de ecologia, educação sexual e toda sorte de discurso melífluo cuidadosamente elaborado para perverter os seus filhos. Não é preciso ser nenhum especialista para fazer esta constatação – qualquer pai ou mãe pode verificar, se se der um tempinho.

Aos pais, comparem suas contas de luz e de telefonia: vejam quanto se cobra de ICMS, e percebam que, se é cobrada uma taxa nominal de 30% (é a alíquota comum que vem sendo praticada pelos estados), na verdade, vocês estão pagando uma taxa real equivalente a 43%! Isto porque o ICMS, por uma manobra matemática pra lá de esperta, é cobrado “por dentro”, incorporando-se na própria fatura. Pois, quem, entre você e seus amigos, concorda espontaneamente em pagar mais de 45% de imposto (há ainda outros impostos e taxas)?

Ainda aos pais, constatem se, a par de serem proibidos de portar armas para a auto-defesa, a criminalidade vem diminuindo. Assim é o que ocorre? Ou está aumentando? Constatem casos concretos havidos entre vocês e seus conhecidos. Ora, se cada um já foi ou conhece alguém que foi assaltado, o que vocês estão esperando para concluir que mais outros assaltos, e quiçá mortes, virão?

Comparem, todos, como virou uma rotina chata este negócio de propaganda eleitoral gratuita e debate na tv! Cada candidato vem e diz para o seu oponente: “- fulano, o que você fez pela educação?” ARGH! Então não são todos os candidatos os que fazem as mesmíssimas perguntas e respostas ensaiadas, todos eles para prometerem fazer mais o com o SEU dinheiro? Então, desde quando vocês acham que eles farão algo melhor com o dinheiro que é de vocês, do que o que vocês mesmos fariam por si? Pois dêem um basta nisso! Desliguem a porcaria da tv e se reúnam entre si!

Anulem seu voto, para mostrar a toda esta politicalha que vocês não querem mais ser as suas ovelhas! Não vai fazer a mínima falta! Garanto, pois o que democratas e petistas prometem são a mesmíssima coisa: “- vou construir um hospital aqui, vou abrir uma escola ali, vou colocar mais viaturas..blá...blá...blá...!”. Depois da eleição, o que virá serão mais impostos, mais cuecões, mais fiscais no seu negócio, menos liberdade pro que quer que seja!Imprimam os artigos que são publicados no Farol da Democracia Representativa e em outros sites e blogs liberal-conservadores, e opinem entre si.

Montem células de amigos em suas casas, clubes e até em suas empresas, e a partir do momento que forem crescendo, abram outras novas, para ajudar as novas que forem nascendo. Façam contato com os articulistas, e transmitam notícias de seus progressos. Mantenham o compromisso. Façam disso um evento social, com um churrasco ou algo assim. Não temos mais ninguém a não ser nós mesmos! Pois vamos mostrar o nosso valor!

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Cavaleiro do Templo, sou sozinha, mas estou todos os dias nos blogs. Tenho procurado me informar. Tive umas lutazinhas contra corrupções que pude presenciar e minha boca no trombone ajudou a desgraceira de alguns corruptos. Lutei pela Educação e pelas terras de minha família, contra todo um staff já viciado. Mas... cai um corrupto e entra outro. Andei brigando em um blog com gente que defendia que o "seu" ladrão era digno, por ser seu. O que pude perceber, após, a Satiagraha, é que para mim máscaras caíram, mas há jornalistas de "direita", de alguma maneira ligados a Dantas e de esquerda contra Dantas, favoráveis a uma estatização sem intermédio de capitalistas. Ambos os tipos igualmente devastadores. Enquanto se discute grampos e algemas, a polícia vai parar na cadeia e os ladrões ficam soltos. E tudo em nome do estado de direito, que alguns moralistas estão achando maravilhoso. Poucos lêem seu blog ou o alertatotal que, aliás, ontem publicou um organograma do governo do crime organizado. Abri a Bíblia e vieram duas respostas para mim: vivo no melhor tempo para ser sacedrdote segundo a ordem de Melquisedeque e Deus dará sabedoria de coração para seus filhos. Confiar em Deus é o certo, mas qual será a linguagem que esclarecerá um povo hedonista que praticamente não sabe nem ler e que jamais desvendará a manipulação por trás dessa burocracia e desse materialismo a nós imposto?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".