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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Os cuidados que devemos ter com os "movimentos sociais"

Enviado pelo autor, Jorge R. Pereira, Farol da Democracia Representantiva Chief

"Os movimentos de rua, militância, ativismo, revoltas, isso tudo sempre foi liderado pelo anarco-comunismo, ou humanismo-libertário, que se instalou no Brasil desde 1905 e durou até 1908, com o Partido Comunista Operário daquela época, que aqui aportou com a vinda dos anarquistas italianos, imigrantes para o Brasil. No mundo já era anterior. O PCO foi desmobilizado por falta de capacidade de organização, em 1908.
O anarco-comunismo permanece até hoje, e é transversal a todos os movimentos esquerdistas, colaborando com eles com a sua principal característica: a capacidade de mobilização em torno dos seus três temas mais sedutores: "Paz", "Justiça Social" e "Ecologia/Meio-Ambiente". O movimento que você participou foi seguramente inspirado por eles, e baseado num destes três temas.
O protagonista democrata precisa conhecer profundamente os princípios democráticos e também as características de atuação das esquerdas, para não se deixar seduzir e ser utilizado como marionete por eles. Temos, sim, que organizar os nossos movimentos, mas sempre recomendo enorme cautela, pois são mestres em aderir aos movimentos e num instante assumir a liderança, levando a turma para o lado que desejam. E nós, se não conhecermos o que e como fazem, acabamos trabalhando para eles."

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".