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sábado, 27 de setembro de 2008

CNBB defende punição de torturadores

Do portal BRASIL ACIMA DE TUDO
27 de setembro de 2008

dilmafedeu

A sociedade brasileira de bem também quer a abertura dos arquivos. Quem não quer é a camarilha que ocupa o Palácio do Planalto. A chave dos arquivos está muito bem guardada: não interessa que a verdade venha à tona. (Brasil acima de tudo)

Presidente da entidade também pede abertura de arquivos do regime militar

Por Christiane Samarco (*)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) quer a abertura dos arquivos do regime militar e a punição dos torturadores que atuaram a serviço da ditadura. Foi o que defendeu ontem o presidente da CNBB, d. Geraldo Lyrio Rocha, com o alerta de que "perdão não é sinônimo de impunidade", e a defesa da tese de que "a abertura dos arquivos poderá elucidar e trazer a lume uma página dolorosa da história".

D. Geraldo recebeu ontem, na sede da Conferência em Brasília, a ?caravana da anistia". Por iniciativa da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, a CNBB foi escolhida como sede de uma sessão especial de julgamento em que foram apreciados 13 requerimentos de anistia política nos quais se pede indenização para religiosos e militantes ligados à Igreja que sofreram perseguição e tortura durante o regime militar.

"Temos que perdoar, porque sem perdão não há reconciliação e sem reconciliação não há paz. Mas impunidade, não", pregou dom Geraldo. 

Segundo ele, "é preciso que os culpados sejam conhecidos e punidos, dentro do possível, do que é justo e legal". O bispo argumentou, assim, na mesma linha do ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi. O ministro lembrou que sua colega da Casa Civil, Dilma Rousseff, havia pedido às Forças Armadas o chamado "termo de destruição" dos documentos que os militares alegam ter queimado. Foi quando se queixou da "resposta cínica" dada à ministra, de que os termos teriam sido destruídos junto com os próprios arquivos.

NA JUSTIÇA

"É da lógica dos criminosos queimar rastros e provas de seus crimes e houve muitos torturadores no aparelho de repressão que certamente procuraram queimar provas", disse o ministro, para concluir que caberá ao Judiciário se manifestar sobre a Lei da Anistia. Ele entende que Justiça terá de dizer se a lei anistiou torturadores ou se eles ainda terão de ser julgados e punidos.

O bispo fez questão de elogiar o trabalho da Comissão de Anistia, "que se empenha em restaurar a justiça e coloca a memória da verdade diante das novas gerações". Destacou que, naquele momento, os anistiados recebiam um "pedido de perdão" por parte do governo.

Observou, no entanto, que o processo é longo, exige desdobramento e que o pedido de perdão "não significa que tenha encerrado o capítulo da tortura".

"Para que haja perdão verdadeiro é preciso que fatos venham à tona", pregou o presidente da CNBB. Ele se referiu, também, aos "bastidores cruéis da tortura", afirmando que esses fatos têm de ser recordados "para que não se apaguem da memória, se percebam responsabilidades e se chegue a uma clareza maior, inclusive com relação aos que foram torturados, mortos e desapareceram". Ao final, disse que é preciso "purificar" a memória histórica e que, para isto, deve-se "trazer à tona fatos que marcaram essa história". 

(*) Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080927/not_imp249015,0.php

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".