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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Propaganda da Globo pró-aborto: “Não bata nos filhos”.

JULIO SEVERO
4 de janeiro de 2012


Em parceira com o governo, Globo lança campanha para educar pais a fazer a vontade do governo na educação dos filhos. Depois, vocês descobrirão o que acontece com os pais desobedientes: palmadas da Globo e do governo

Julio Severo
A Globo, ao ver a sanha estatal de aprovar a Lei Anti-Palmada, tinha duas escolhas: ficar com os pais ou com sua antiga funcionária, que disse:
“Esse ‘direito’ de adulto bater em criança deveria ser cassado. É absurdo! É animal! É irracional! Vamos gritar juntos! Violência de pai, mãe e responsáveis contra criança não é educação, é crime” — declaração de Xuxa no jornal O Globo.
Pode parecer que foi uma escolha difícil, mas não foi. A Globo nunca teve dificuldade de se alinhar com seus funcionários e com o governo. O resultado dessa decisão fácil foi a propaganda que a Globo agora está veiculando para “educar” os pais. (Assisti ao vídeo e aproveitei para registrar meu “não gosto” ali: http://youtu.be/a0MRsanwx-Q)
A propaganda, intitulada “Não Bata. Eduque”, foi feita em parceria com o CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) e com a SEDH (Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República). O CONANDA, que comanda os conselhos tutelares do Brasil, foi alvo de denúncia em meu blog em 2009. A SEDH está sob o comando da radical feminista pró-aborto e pró-homossexualismo Maria do Rosário.
Se os pais se recusarem a aprender com as “suaves” lições da Globo, terão de aprender com as lições pesadas do Conselho Tutelar, que não precisa de Lei Anti-Palmada para ameaçar os pais, bastando a denúncia de algum anônimo de “bom” coração, tal como a vizinha raivosa.
Sob a camuflagem maliciosa de “direitos das crianças”, o que a Globo está fazendo é defendendo e justificando a intrusão do governo nos lares para ameaçar e aterrorizar pais e mães que aplicam disciplina física para corrigir filhos em sua desobediência, rebelião e teimosia. É, em análise final, a propaganda dos direitos do Estado pisando nos direitos dos pais.
Nestes dias, a Globo anda muito ocupada. Está fazendo propaganda, em parceria com a ONU e com o governo federal, para “educar” a população a denunciar os opositores da agenda gay. A Globo não teve escolha: sua antiga funcionária, Marta Suplicy, é relatora do PLC 122.
Nas duas propagandas, a Globo soube mostrar para o público seus próprios valores do que “é certo” e do que “é errado”. Se você desrespeitar o padrão global, você é pintado como um cara nervoso e desequilibrado, tanto na questão da correção física de filhos quanto na questão homossexual. Para ser pintado de bonzinho, você é obrigado a se submeter ao padrão global.
O que é mais necessário no Brasil é uma propaganda para não se matar bebês, e deveria ser dirigida primeiramente para o governo, para o PT e para outros radicais. O tema deveria dizer: “Não aborte. Defenda a vida!”
Mas a Globo não pode fazer tal propaganda por dois motivos:
1. Seus atuais e antigos funcionários não vão gostar.
2. O governo federal, que faz patrocínios milionários na Globo com comerciais pagos por empresas estatais gigantes como a Petrobras e Banco do Brasil, não vai gostar.
O povo não precisa ser consultado pela Globo. O papel do povo é apenas ser alvo das campanhas. O papel do povo é apenas ser passivo e submisso às campanhas.
Por isso, não temos esperança nenhuma de acabar com a pornografia no Brasil, enquanto milhões de crianças assistem, com suas mães e pais cegos, às novelas que mostram sexo explícito, adultério, imoralidade e homossexualidade com a maior naturalidade. Se nem a CPI da Pedofilia de Magno Malta conseguiu convocar a imperial Globo para dar explicações de seu longo histórico de pornografia, que podemos fazer nós?
Seja defendendo a pornografia de suas novelas, os “direitos” do governo contra os direitos dos pais ou simplesmente dando toques pró-aborto a fim de agradar a seus patrocinadores, a Globo não tem medo de fazer qualquer campanha para impor seus valores sobre os pais e mães que voluntariamente renunciam à moral e ao bom-senso para serem doutrinados pela telinha “educativa”.
A Globo sabe o que faz. Quem não sabe o que faz são as famílias que se sentam na frente da podridão global com seus filhos, acabando com o cérebro cheio de Globo, robotizados para pensar “globalmente”: “A Globo ensinou, e eu tenho de obedecer. Tenho de ver o homossexualismo como normal, não disciplinar os filhos, ver sexo explícito como normal, não defender a vida, apoiar o aborto”.
A Globo é uma fábrica de mentes não-pensantes, adestradas para assistir e obedecer.
A sociedade está cheia robôs globais, feitos à imagem e semelhança de seu criador Plim-Plim, treinados para responder às mínimas programações globais pagas com o dinheiro de imposto que o governo investe por meio de patrocínios. Para o governo, esse é um bom investimento.
A única esperança agora é que na guerra entre Globo e Record (onde, no seu desespero, a Globo está aliciando estrelas evangélicas para uso estratégico), as duas se destruam mutualmente, livrando assim o Brasil de dois grandes esgotos sociais, morais e espirituais.
Resta agora esperar para ver se Silas Malafaia, Ana Paula Valadão e outros evangélicos que aceitaram convites da Globo terão a coragem de dizer: “A propaganda anti-palmada da Globo é uma agressão à família”.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".