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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Só “aborto” por acidente de trânsito é homicídio?

O POSSÍVEL E O EXTRAORDINÁRIO
janeiro 5, 2012 por Wagner Moura






Aborto é assassinato.
 Mas por qual razão ele é chamado de homicídio quando o bebê é vítima de trânsito e por qual razão ele é chamado meramente de “direito da mulher” quando o bebê é vítima de veneno, objetos cirúrgicos ou sucção?
Qual a diferença entre um bebê que, dentro da barriga da mãe, morre depois de um aciedente de trânsito, e um bebê que, dentro da barriga da mãe, morre depois que ela ou um médico resolvem matá-lo/abortá-lo com as próprias mãos?
Impunidade. Essa é a única diferença! Os bebês, nos dois casos, são igualmente pessoas e têm direito à vida. Acontece que o motorista bêbado que mata um bebê em gestação é punido, mas um médico ou uma mãe lúcida, sem um pingo de álcool nas veias, muitas vezes não serão punidos.
Um médico não é um super-cidadão. Não tem direito de matar e deve, sim, ser punido sempre que participar de um aborto! Não existe qualquer justificativa para a impunidade de um médico, ainda que a lei brasileira trate o profissional da saúde como super-cidadão nos casos de aborto por estupro ou “risco de vida para mãe” – caso cada vez mais discutível dado o avanço da medicina.
Mas vamos aos fatos… No último final de semana, em São Paulo, início de 2012 um bêbado matou uma mulher grávida e foi condenado por DUPLO HOMÍCIDIO, uma vez que o bebê de 32 semanas morreu após parto induzido.
É evidente que o acidente não foi um procedimento de aborto, mas matou um bebê como se faz – propositalmente – em qualquer procedimento de aborto. Minha questão é esta: por qual razão o bebê que é assassinado de caso pensado numa sala de cirurgia clandestina ou não é menos gente que o bebê assassinado num acidente de trânsito?
Não existe diferença e a mídia sabe disso. É incrível como nesses casos os jornalistas não falam em “feto de 32 semanas”! E a Justiça não pensa duas vezes em julgar como assassino o responsável pela morte do bebê! Que mágica é essa que o trânsito faz? Como de repente transforma “um feto” em um “bebê”?
Como vemos a justiça brasileira, quando age da forma que deve agir, exalta a dignidade da pessoa humana e não põe dúvidas sobre a dignidade da vida de um nascituro.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".