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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Sessão "dessa notícia Hitchens não iria gostar": o retorno à religião

 

SENTIR COM A IGREJA

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A frequência à Igreja é significativa na Grã-Bretanha, como atesta uma nova matéria do The Telegraph. Nela, Peter Oborne menciona o fato de que em igrejas como a St Mary’s Upper Street a participação no serviço religioso está aumentando em números significantes, contrariando as expectativas dos profetas do neoateísmo, como Hitchens e Dawkins, de que o cristanismo seria extinto na Grã-Bretanha e no mundo, pelo menos a curto prazo.

Ocorreu uma mudança. Por muitos anos foi aceito que o cristianismo ficaria morto, uma relíquia anacrônica do passado cujos fundamentos foram  destruídos pela ciência e racionalismo modernos, antes de ser deixado para trás pela  revolução cultural e sexual dos anos sessenta. Os números pareciam confirmar isto. A freqüência à igreja - que se situava em cerca de 50 por cento no meio do século 19 - caiu para cerca de 12 por cento em 1979, ou 5,4  milhões. Em 1998, ela tinha quase metade para 7,5 por cento e quando a maioria do censo recente foi realizado em 2005, descobriu-se que apenas 6,3 por  cento da população, cerca de 3,2 milhões, eram fiéis regulares. O número de pessoas que se autodenominavam membros da Igreja da Inglaterra  caiu para 20 por cento, de acordo com a British Social Attitudes Survey, dos 40 por cento recentemente, em 1983. Mais da metade de todos os  britânicos, de acordo com a British Social Attitudes Survey, se dizem "sem religião" e nunca mais assistiram a um serviço religioso.

Os desapontados extraviados das igrejas julgavam que  havia demasiadas alternativas dominicais - shopping,  competições desportivas e o secularismo implacável  da Grã-Bretanha moderna. Apenas o Islam, alimentado pela imigração e por uma disciplina mais rígida, parecia estar crescendo.
Oborne menciona que a exuberância freelance se espalhou em catedrais da Grã-Bretanha também. Segundo Lynda Barley, chefe de pesquisa no Conselho dos Arcebispos, a participação em 43 catedrais da Grã-Bretanha aumentou em sete por cento no ano passado, com  15.800 adultos e mais de 3.000 crianças que frequentam no domingo. Mais  de 1,7 milhão da Igreja da Inglaterra vão aos serviços ao mês, em média.

Este número poderia ser maior, mas ainda é enorme, muito mais do que o  número de pessoas que assistem a jogos de futebol, muitas vezes assumido como a atividade preferida da Grã-Bretanha no fim de semana. Mas as pessoas da igreja tendem a não ser tão interessante como  jogadores de futebol. Seus valores cristãos estão em um ângulo para o ousado,  busca de emoções, a cultura de consumo instantâneo que se tornou dominante na Grã-Bretanha  durante o último meio século.
Para saber mais, acesse http://www.telegraph.co.uk/news/religion/8970031/The-return-to-religion.html

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".