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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Para escapar do naufrágio, primeiro petroleiro da era Lula precisará de reparos em estaleiro internacional

UCHOA.INFO
19/12/2011


Homem ao mar – Em 19 de setembro passado, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva abusou da gazeta ao discursar durante palestra preferida no estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Lula, que foi homenageado pelo setor, disparou: “Até 2002 os estaleiros estavam com teias de aranha. Não foi por acaso que resolvi investir na construção de navios e plataformas no Brasil e hoje o resultado está à vista de todos”.
O palavrório de Lula na direção da indústria naval brasileira é conhecido desde o seu primeiro mandato, quando o ex-metalúrgico ainda flanava no messianismo fraudulento que o arremessou no Palácio do Planalto.
Pouco mais de um ano antes, mais precisamente em 10 de maio de 2010, Lula fizera outra declaração ufanista na direção da indústria naval verde-loura. No programa radiofônico “Café com o Presidente”, o petista não se incomodou ao dizer “Nós estamos construindo uma poderosa estrutura para termos uma poderosa indústria naval neste país. Nós queremos ser exportador de sondas, de plataformas e de navios”.
Voltando aos dias atuais, as profecias de Lula para o setor parecem ter encontrado um considerável problema. Utilizado na campanha presidencial de Dilma Rousseff como trunfo de seu mentor eleitoral, o petroleiro João Cândido agora tira o sono dos palacianos. Encalhado no porto de Suape desde agosto deste ano, a embarcação, que tem problemas de solda, não será entregue no prazo previsto (dezembro). É a terceira vez que a entrega é adiada.
Nos bastidores da Petrobras o que se afirma é o que os reparos não poderão ser feitos no Estaleiro Atlântico Sul, responsável pela construção do navio João Cândido, mas em alguma empresa no exterior. Resta saber quem pagará a custosa conta do reboque do navio até um estaleiro distante da costa brasileira.
O problema do João Cândido não apenas destaca as incongruências que marcam os discursos de Lula, mas evidencia cada vez mais o período político brasileiro em que a mitomania oficial dividiu espaço com a corrupção desenfreada.

Um comentário:

Alex Pereira disse...

Segundo um conhecido que trabalham na indústria naval, a conversa que corre pelo meio é que esse navio virou uma sucata milhonária.
Não há como fazer concertos, pois está com a estrutura condenada. Se chover, afunda.
É o verdadeiro Titanic do Luiz Inácio. Ou melhor, PTitanic!
Abraço/

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".