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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

APLAUSOS PARA MARIA CONCHITA ALONSO: "E você é um comunista, Sean Penn!", respondeu ela. "Da segunda vez que o chamei de comunista, disse 'você é um comunista imbecil'", narrou a atriz.

FOLHA
21/12/2011 - 20h16




A venezuelana María Conchita Alonso e o vencedor do Oscar Sean Penn trocaram insultos, com direito a palavras como "porca" e "imbecil", em uma discussão sobre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, quando os dois atores se encontraram no aeroporto de Los Angeles.

A atriz de 57 anos, que nasceu em Cuba e foi criada na Venezuela, é uma grande crítica do governo de Chávez, enquanto Penn, vencedor do Oscar de melhor ator por "Sobre Meninos e Lobos" e "Milk", já chamou o presidente venezuelano de "pessoa fascinante" e visitou Caracas diversas vezes.

Alonso contou à rádio WMAL que no domingo, quando estava no Aeroporto Internacional de Los Angeles para esperar a mãe, viu Penn na área de desembarque e decidiu abordá-lo para falar sobre Chávez, porque ela já havia divulgado no passado uma carta aberta criticando o apoio do ator ao presidente venezuelano.

Abdullah Doma/France Presse
Ator Sean Penn chega à cidade de Benghazi, na Líbia, para avaliar necessidades humanitárias
Ator Sean Penn chega à cidade de Benghazi, na Líbia, para avaliar necessidades humanitárias

A atriz, de filmes como "Moscou em Nova York" (1984) e "O Sobrevivente" (1987), relatou que Sean Penn a reconheceu e disse: "Ah, é você (...) Não quero falar com você, você fala mal de mim".

"Não, eu apenas digo a verdade. Que você é amigo de Chávez e diz que ele é um bom homem e isto é mentira. Como pode fazer isto?", rebateu a atriz.

Penn acusou então o irmão da atriz de ter participado no golpe de Estado que afastou por alguns dias Chávez do poder em 2002, "o que é falso", segundo Alonso.

"O tom começou a subir", completou a atriz, que acusou então Penn de apoiar também o presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, coisa que ele - sempre de acordo com Alonso - negou com veemência.

"Você é uma porca", disse o ator.

"E você é um comunista, Sean Penn!", respondeu ela.

"Da segunda vez que o chamei de comunista, disse 'você é um comunista imbecil'", narrou a atriz.

"Minha mãe estava tão feliz que queria aplaudir".

Mas na entrevista, a atriz latina pediu desculpas por ter ofendido Penn de maneira tão violenta.

"Mas não me desculpo por tê-lo chamado de comunista, porque isto é o que ele é".

Na carta aberta de março de 2010, a atriz e cantora lamenta que Penn "tenha decidido ignorar os fatos" ao mostrar apoio ao "regime" de Hugo Chávez.

"Por ter nascido em Cuba, onde não existe a liberdade de expressão, me surpreende observar como a Venezuela, onde cresci felizmente, está se transformando rapidamente no espelho de Cuba", escreveu Alonso na carta.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".