em 19 de dezembro de 2011
por Redação Mídia@Mais
Imprensa amiga omite lista de danos causados ao contribuinte por invasores da USP
Processo contra invasores de prédio da administração da USP ocupada em março de 2010 é finalizado e alunos são expulsos. Mas a imprensa "golpista" não gosta de mostrar o que eles fizeram ao contribuinte.
Certos alunos de cursos bem conhecidos acreditam que começando a invadir as dependências da USP terão engrossado seu currículo, aperfeiçoando-se para voos maiores na vida revolucionária. Se depender da imprensa brasileira para que seu histórico saia ileso, poderiam chegar um dia até a presidente da República...
Os alunos foram punidos por uma suposta participação na invasão do bloco da sala da assistência social, localizado no Bloco G da universidade, feito por um grupo de alunos moradores do Crusp que reivindicavam, entre outras coisas, a melhoria nas condições de moradia e o aumento do número de vagas no conjunto residencial da universidade.
Quem falou é a Folha, acertou.
O processo foi aberto para apontar responsáveis pelos prejuízos referentes à ocupação. Segundo a Reitoria, a ação dos alunos resultou no extravio de milhares de documentos e de aparelhos eletrônicos, como 17 computadores completos e duas impressoras, entre outros equipamentos. A principal reivindicação do movimento, intitulado Moradia Retomada, é o aumento de vagas no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp). A sala do Bloco G do Coseas continua ocupada pelos alunos, que a transformaram em moradia.
O estadao.com chegou um pouquinho mais perto da realidade, mas ainda de forma muito genérica, não entrando nos detalhes sórdidos, ou seja o quê e quanto, importantes para entender a mente dos delinqüentes e poder de fato chamá-los do que são: delinqüentes. Há lá na matéria uns choramingos do Sintusp, mas isso faz parte do teatro uspiano.
Então vamos à lista de danos, divulgada pela Reitoria, por intermédio de sua Assessoria de Imprensa:
Danos causados pela ocupação do Bloco G da COSEAS em 2010:
- Extravio de cerca de 4 mil prontuários do arquivo ativo da Divisão de Promoção Social, que inclui prontuários de apoio emergencial, bolsa de apoio ao programa de permanência, seleção de moradia e seleção de creche;
- Extravio de cerca de 300 documentos de trabalho, como fichas de inscrições de filhos de funcionários, alunos e docentes das creches e de processo de seleção de bolsas para crianças da Escola de Aplicação;
- Extravio de 10 pastas de atendimento de programas de acompanhamento, isto é, relatórios de atendimentos de alunos em situações vulneráveis (programas de violência contra mulher, drogas e saúde mental);
- Extravio de 17 computadores completos, 2 impressoras a laser e um escâner;
- Extravio de 9 aparelhos eletrodomésticos (cafeteira, liquidificador, geladeira, fogão, forno microondas) e 2 televisores;
- Extravio de 13 aparelhos telefônicos;
- Extravio de 20 talões de tíquetes-refeição destinados a alunos bolsistas;
- Furto de aproximadamente 12 toneladas de alimentos (64 itens alimentícios).
Ao que se saiba, você leitor é quem pagará por tudo isso pois não há informação de que algum processo cível fora instaurado, mas sim apenas punitivo no âmbito da Universidade.
Após a informação divulgada, na maior cara de pau, afirma a Folha que tudo não passou de uma suposição, dando maior credibilidade ao invasor do que aos responsáveis pela administração da USP. Imagine você leitor um jornalista folheano na responsabilidade de escrever uma matéria sobre o falecimento do ditador cambojano Pol Pot, “supostamente envolvido em processo político que teria causado o possível desaparecimento de cambojanos.”
Dica aos delinqüentes expulsos: batam na porta da Folha, Av. Barão de Limeira, 425, em busca de algo para fazer e, além de ganhar um salário burguês, você ainda ajudará a manter acesa a chama da revolução. Se não tanto, a chama da idiotice “orgânica” mesmo.
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