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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Conferência Nacional LGBT inicia exigindo kit gay para crianças nas escolas

JULIO SEVERO
16 de dezembro de 2011


Julio Severo
Com o patrocínio do governo federal, a II Conferência Nacional LGBT começou em 15 de dezembro, em Brasília. As passagens áreas e estadia de hotel foram pagas pelo governo de Dilma Rousseff.
A abertura foi feita pela ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; o assessor especial da presidente Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho; o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ); Ramais de Castro, do Conselho Nacional LGBT; a ativista lésbica Irina bacci; a ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros; a ativista trans Giovana Baby; a desembargadora aposentada, Maria Berenice Dias e Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Maria do Rósario: depois da “vitória” na Lei da Palmada, o alvo agora é liberar o kit gay
Maria do Rosário estava emocionada. Ela mal havia acabado de comemorar a vitória do governo na aprovação do projeto de lei que criminaliza o direito dos pais aplicarem castigos físicos — criminalização que era um sonho antigo dela. Com o governo agora avançando para um controle maior sobre as famílias e crianças, chegou a vez de lidar novamente com o kit gay.
Rosário afirmou o compromisso do governo federal em erradicar “discriminações”, reforçando que nos espaços do governo, inclusive escolas públicas, “não há, não deve haver e nem será aceita nenhum tipo de discriminação, nos seus programas e nas ações que seus ministros desenvolvam”. Se há nas escolas ensino de família com pai e mãe, deverá haver também com as novas formas de família, inclusive de duplas homossexuais. Se há ensino de que o sexo homem/mulher é natural, a homossexualidade deverá também ser apresentada como natural. Menos que isso seria, no entendimento dela, preconceito e violência.
Em concordância com os desejos de Rosário, os ativistas gays aproveitaram para reivindicar da presidente Dilma o fim do veto dela ao kit gay. “Ô Dilma, que papelão, não se governa com religião”, gritaram os ativistas. Em outra frase os ativistas gays diziam que a presidente “Dilma pisou na bola e a homofobia continua na escola”. E todo o resto da abertura foi marcado por fortes protestos dos palestrantes para que o governo intervenha diretamente para que as crianças das escolas recebam ensinos homossexuais.
Em suas reivindicações, os militantes argumentaram que sendo pagadores de impostos, eles têm o direito de exigir que o dinheiro deles também seja usado para levar educação pró-homossexualismo nas escolas.
Em diversos momentos, os participantes chamaram pelo nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para eles, Lula jamais teria vetado o kit gay.
Toni Reis, presidente da ABGLT, lembrou a presidente Dilma Rousseff que muitos homossexuais votaram nela. “Presidente, muitos LGBT votaram na senhora... Dilma, você disse que não ia permitir nenhum retrocesso em seu governo, então, nós queremos a liberação imediata do Kit Escola Sem Homofobia e não vamos tolerar que os evangélicos ditem as políticas", declarou Toni Reis. O Kit Escola Sem Homofobia é o nome oficial do kit gay.
A II Conferência Nacional LGBT continua até o próximo domingo (18), onde ativistas do Brasil inteiro vão elaborar um novo plano de combate à “homofobia” e promoção homossexual em nível nacional, com o total apoio do governo de Dilma Rousseff.
Com informações do site gay A Capa, G1 e Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".