Uploaded by lihsbrasil on Mar 8, 2010
Geert Wilders é um dos nomes mais controvertidos da política europeia contemporânea. Holandês, líder do conservador Partido da Liberdade, Wilders decidiu mover seu jihad pessoal contra o islamismo em seu país. Sua arma mais virulenta é o filme Fitna.
Wilders escolheu trechos fortes do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, e colocou-os ao lado de imagens terríveis, como as dos aviões se chocando contra o World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001. O ritmo é deliberadamente lento e a música, ao fundo, ajuda no clima de terror que Wilders quis dar a Fitna. Você vê, em meio a pânico e incêndio, pessoas se atirando do prédio para escapar do fogo. Ele pinçou também estatísticas demográficas e vai apresentando-as ao longo dos dez minutos do filme.
Mais até do que os próprios Estados Unidos, a Europa parece provar a tese formulada nos anos 90 pelo sociólogo Samuel P. Huntington. Primeiro numa revista e depois num livro, Huntington previu que, terminada a Guerra Fria, as disputas se dariam no terreno da cultura e da religião, e não mais da ideologia. A essa tese foi dado o nome de Choque de civilizações.
(Extraído da coluna de Paulo Nogueira, na Revista Época )
Vídeo copiado do Canal Youtube de jayvix
Wilders escolheu trechos fortes do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, e colocou-os ao lado de imagens terríveis, como as dos aviões se chocando contra o World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001. O ritmo é deliberadamente lento e a música, ao fundo, ajuda no clima de terror que Wilders quis dar a Fitna. Você vê, em meio a pânico e incêndio, pessoas se atirando do prédio para escapar do fogo. Ele pinçou também estatísticas demográficas e vai apresentando-as ao longo dos dez minutos do filme.
Mais até do que os próprios Estados Unidos, a Europa parece provar a tese formulada nos anos 90 pelo sociólogo Samuel P. Huntington. Primeiro numa revista e depois num livro, Huntington previu que, terminada a Guerra Fria, as disputas se dariam no terreno da cultura e da religião, e não mais da ideologia. A essa tese foi dado o nome de Choque de civilizações.
(Extraído da coluna de Paulo Nogueira, na Revista Época )
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