Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Entrevista com Toninho Cicatriz

O ESTADO
Segunda, 18 de Abril de 2011

Nada melhor do que ouvir um especialista no assunto desarmamento: Toninho Cicatriz, autor de 26 homicídios, 68 assaltos e fundador da ONG Amigos da Paz, apoia a garantia dos direitos humanos básicos da bandidagem. “Uma população armada é uma população violenta”, diz Toninho, que me concedeu a seguinte entrevista, por telefone celular, de dentro de um presídio de segurança máxima.

Bruno Pontes: O governo já sabe como impedir que transtornados mentais matem crianças: retirando as armas da população ordeira. O senhor concorda com esse ponto de vista?
Toninho Cicatriz: Plenamente, porque é um ponto de vista progressista. A classe bandida aplaude o Sarney e seus amigos petistas. Assim como o José Eduardo Cardozo, nós temos a convicção de que uma população armada é uma população violenta.

BP: Mas o desarmamento não deveria atingir só os criminosos?
Toninho: Veja o caso do meu chapa Armando Caveira: semana passada ele quase foi morto por um cidadão tresloucado que quis proteger a família e reagiu ao assalto. É um absurdo. O sujeito quase apagou o Caveira. Essa insegurança não pode continuar.

BP: A superarmada Suíça tem índices de criminalidade de fazer inveja à Terra do Nunca e em fevereiro passado disse não ao desarmamento. Como se explica isso?
Toninho: Não tente me enganar. Tô dando entrevista de bom grado.

BP: Como assim tentar enganar?
Toninho: As únicas armas que existem na Suíça são os canivetes, e eu também não acredito que os suíços tenham recusado o desarmamento.

BP: Como não? Foi em fevereiro agora. ONGs e partidos de esquerda da Suíça, onde praticamente toda casa tem arma, arranjaram um plebiscito a favor do desarmamento, proposta que foi rejeitada por mais de 60% dos suíços.
Toninho: Eu não li nada disso no jornal. O que eu tenho lido, e eu concordo inteiramente, é que mais armas significam mais mortes. Este parecer é endossado pelo doutor Rubem César Fernandes, presidente da Viva Rio, uma grande parceira nossa, pelo doutor Luciano Huck e por outros especialistas.

BP: O ministro Luiz Fux, do STF, acha que o governo deveria invadir logo a casa das pessoas e tomar as armas, simples assim.
Toninho: Olha, vou te falar uma coisa: tô no ramo do crime há quase 30 anos, passei por poucas e boas e sofri muita incompreensão da sociedade, mas eu nunca esperei ver um juiz do Supremo subscrevendo minha filosofia. Dentro e fora do presídio a nossa comunidade vibrou. O doutor Fux está de parabéns!

Bruno Pontes
Jornalista

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".