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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Acordo do governo é péssimo para a agricultura. Aldo Rebelo pode não acatar.

CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO
terça-feira, 19 de abril de 2011



Na última quinta feira, sobre pressão da presidência e da casa civil, os ministros da agricultura, Wagner Rossi, e do 1/2 Ambiente, Izabella Teixeira, chegaram a um acordo e fecharam a posição do governo sobre o Código Florestal. Tive acesso hoje a alguns itens do acordo.

São 14 e péssimos ou inócuos para a agricultura. Wagner Rossi não conseguir se contrapor aos argumentos dos ambientalistas do MMA. Com a anuência de Rossi o governo decidiu manter a exigência de Reserva Legal para todos os imóveis inclusive os pequenos até quatro módulos, mantém as APPs em topo de morro e de encostas. A unica concessão importante foi a anuência com a redução das APPs para 15 em rio até 10m de largura. A Contag e Aldo Rebelo queriam 7,5 metros.

Os verdes do governo tiraram meia dúzia de bodes da sala, como a inclusão das APPs nas RLs e o reconhecimento da irretroatividade da lei. Ou trouxeram novidades que apenas amaciam e tornam menos desconfortáveis para o produtor se submeter passivamente à lei atual.

Conversei com hoje por telefone com o Deputado Aldo Rebelo sobre esse acordo do governo. Ele me disse que ainda não havia recebido oficialmente nada, mas que teria ainda hoje a noite, uma reunião com os ministros sobre esse assunto. Ele me disse que o objetivo dele era encontrar uma solução para o problema e que se o acordo dos ministros não resolve o problema, ele não tem como acatar e que qualquer discordância entre o relatório dele o o governo será decidida no voto no Congresso Nacional.

É necessário fazer algumas observações sobre esse episódio. Primeiro é preciso ressaltar a incapacidade dos ambientalistas do governo de entenderem o problema. Por mais que a Minstra Izabela não seja uma ongueira profissional ele depende do apoio ou da indiferença das ONGs para se manter no cargo e a turma de estrupícios que a cercam com o o João de Deus Medeiros e o Bráulio Dias, não dão a mínima para a agricultura.

Segundo é impressionante a incapacidade do Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, de se contrapor aos estrupícios de Izabela. Rossi não deveria ter aceitado os temos do acordo. Se não tivesse alternativa deveria ter batido de frente, como fez o ex miniistro Stephannes diante do desvairado do Minc. Entregasse o cargo se fosse preciso, mas jamais poderia ter aceitado um acordo tão prejudicial aos produtores. Rossi se mostrou um péssimo representante dos produtores que deveriam pressionar para substitui-lo por alguém mais capaz, mais forte.

O terceiro ponto é o comprometimento do Deputado Aldo Rebelo com a defesa da agricultura nacional. A peregrinação e o desprendimento dele junto aos agricultores durante as audiências públicas da comissão especial o fizeram perceber o drama do produtor, drama que as bestas de Izabela Teixeira jamais enxergarão. Aldo Rebelo, novamente, é a ultima e unica linha de defesa dos produtores rurais. Estou certo de que ele não será tão frouxo como foi Wagner Rossi.

Aldo Rebelo deve apresentar um relatório diferente do acordo do governo. Resta saber o que o governo fará nessa situação.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".