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terça-feira, 19 de abril de 2011

Sabe quem é que lança as modas?

IPCO
18, abril, 2011


As modas surgem espontaneamente ou são impostas? Quem lança as novas tendências? Leia o artigo e dê sua opinião
Aguinaldo de Souza Ramos
Ensina o Dr. Plinio Correa de Oliveira, em sua obra Revolução e Contra-Revolução (saiba mais), que o processo da Revolução se prolonga e se desdobra em todas as potências da alma, em todos os campos da cultura, em todos os domínios da ação do homem. Daí a necessidade de manter um olhar interrogativo sobre uma miríade de assuntos e tentar interpretar o modo como operam as etapas do processo.
Os brasileiros são pessoas intuitivas e se interrogam quando observam. Neste sentido perguntam-se se existe algum efeito nivelador e igualitário no uso do blue jeans. A atual imoralidade nos trajes femininos e a degradação no traje masculino são impulsionados por propagadores pagos colocados nas ruas?
Perguntas neste sentido coincidiram com o artigo com o qual me deparei:  “É aqui que as modas nascem”, de Erika Palomino, na Revista Moda & Estilo, edição especial da Veja em maio de 2005.
Diz a jornalista Erika Palomino que “engana-se quem pensa que os estilistas setrancam numa sala para se inspirar. Pelo contrário: eles olham para a rua, que é o berço de tudo”.
Os estilistas e os(as) modelos estão entre os profissionais mais bem pagos do mundo. Eles atuam nas passarelas. São pagos para vender idéias e tendências, não para vender produtos. “Os desfiles vendem idéias explicitas do que vai parar nas ruas de forma contida”.
Continua Erika Palomino: “Onde começa a moda? Quem usa primeiro as peças mais diferentes, quem são os precursores das idéias que depois serão adotadas por todos – ou por muitos? Não são, isso é certo, os estilistas, do alto das passarelas. Nem as revistas especializadas. As ruas é que mandam, e nelas alguns personagens funcionam como lançadores de tendências e modismos. Não são famosos, necessariamente, mas é um tipo de gente que, dentro de seu grupo, tem carisma e personalidade suficientes para inventar e ser copiado”.
Aqui atua a intuição do brasileiro: se modelos e estilistas são pagos para vender idéias, por que os personagens lançadores de tendências e modismos nas ruas atuariam gratuitamente?
A imoralidade, o efeito nivelador e igualitário das modas são impostos a uma opinião publica que enquanto massa inerte se move por ação de um agente externo, conforme ensina a Igreja na pena do Papa Pio XII. A Revolução tem como a sua mais potente força propulsora o dinamismo das paixões humanas,e aí é que se encontra o empenho em desfigurar uma opinião pública que em sua maioria se declara católica.
Revolução nos costumes, Revolução na cultura.
Veja um artigo sobre a história do blue jeansclicando aqui.
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[1] OLIVEIRA,Plinio Corrêa, Revolução e Contra-Revolução, Artpress Ind Grafica Editora Ltda, 2009, pg 20.
[1] Revista Catolicismo, fevereiro de 2010, pg 20.
[1] Revista Catolicismo, março de 2011, pg 39.
[1] MORITZ, Fabiana, Revista Criativa, Editora Globo, Março de 2008, pg 19.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".