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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sob Lula, cresce fosso entre salários público e privado. Ou seja, melhora-se a vida dos que nada produzem em detrimento dos que produzem. E o nome não é SOCIALISMO/COMUNISMO?

DEPUTADO ALELUIA

Cavaleiro: para quem ainda acha que o Brasil do PT não é um país SOCIALISTA/COMUNISTA.

Ganho de servidores cresceu 31% contra 13% de empregados particulares. Diferença se acentuou em 2006 quando petista fez primeiro pacote de reajustes generalizado para o funcionalismo.

Os mesmos dados que mostram a queda do desemprego e o aumento da renda ao longo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também apontam, ao serem decompostos, o aumento da desigualdade entre o emprego público e o trabalho no setor privado.

Segundo levantamento feito pela Folha a partir das pesquisas mensais de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os rendimentos médios dos servidores públicos federais, estaduais e municipais, que já eram superiores, cresceram ainda mais que os da iniciativa privada nos últimos oito anos.

As diferenças começaram a se acentuar em 2006, ano em que a administração petista lançou o primeiro de dois pacotes de reajustes salariais generalizados para os funcionários do Poder Executivo. Governadores e prefeitos também aproveitaram os ganhos de receita para beneficiar o funcionalismo.

Em valores corrigidos pela inflação, o rendimento médio mensal no setor privado, incluindo assalariados, autônomos e empregadores, era de R$ 1.173 em dezembro de 2002, às vésperas do início do governo Lula.

De lá para cá, um aumento de 13% levou o valor a R$ 1.323 em novembro passado, pela pesquisa feita nas seis principais regiões metropolitanas -São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.

No mesmo período, a renda no serviço público, formada basicamente por salários, teve expansão de 31% acima da inflação, passando de R$ 1.909 para R$ 2.494.

SINDICALISTAS
As tabelas de remuneração do Executivo federal, publicadas periodicamente, apresentam cifras maiores e exemplos mais concretos dos ganhos obtidos pelo funcionalismo, cujos sindicatos estão entre as principais bases políticas do PT.

Uma disputa entre as carreiras da elite da administração direta levou os salários máximos pagos regularmente pelos ministérios para perto dos R$ 20 mil mensais atualmente.

Desconsiderando perdas em gestões anteriores, os salários de advogados da União, auditores-fiscais, diplomatas e gestores foram elevados em quase 70% acima da inflação no governo Lula, aproximando-se do topo do Executivo, ocupado pelos delegados e peritos da Polícia Federal.

Segundo o IBGE, o contingente de servidores federais, estaduais e municipais também cresceu nos últimos anos e atingiu 3,4 milhões de pessoas nas seis regiões.

Cerca de 65% deles eram contratados pela regras do regime estatutário do funcionalismo e militares; os demais tinham vínculo temporário ou regido pela CLT.

Para Cimar Azeredo Pereira, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, houve nos últimos anos "uma valorização clara" do serviço público, que resultou no crescimento do contingente de empregados.

Tal tendência, afirma, só foi interrompida pela crise, que repercutiu em 2009 e no início deste ano. Mas em meados de 2010, diz Pereira, o efetivo de trabalhadores voltou a subir.

O mesmo, diz, ocorreu com os rendimentos, que avançaram com reajustes maiores a servidores concedidos nos últimos anos.


GUSTAVO PATU e PEDRO SOARES - Folha de São Paulo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".