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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

DILMA E AS FARC

HEITOR DE PAOLA



A camarada e compatriota Dilma Rousseff é a tábua de salvação política das FARC



* Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido


Ante o crescente desprestígio das FARC, derivado de suas ações de narco-terrorismo contra a Colômbia e de terrorismo interno contra os próprios guerrilheiros, somados aos golpes psicológicos de conotações políticas e estratégicas sofridos com as operações Fênix, Xeque, Camaleão e Sodoma, as deserções maciças de terroristas, as baixas em combate, as capturas de cabeças e as apreensões de materiais, os terroristas jogam uma cartada com Dilma Rousseff, em busca da legitimação política.

Dentro da Colômbia recorreram a seus correligionários e cúmplices que manipulam os demais integrantes dos chamados “Colombianos pela paz”, para que insistam na legitimação do grupo terrorista. Para este efeito, urdiram a farsa de prometer cinco libertações em desagravo à destituída senadora a quem a Procuradoria encontrou nexos com as FARC.

E na ordem internacional, assessorados pela UNASUL, o Movimento Continental Bolivariano e os “novos melhores amigos” do presidente Santos, recorreram a promover protestos em várias latitudes pela “injusta” destituição em andamento da senadora e a promover ações legais internacionais para buscar sua restituição.

Ao mesmo tempo, com este estratagema de propaganda esquerdista, celebraram com exagero a eleição da terrorista brasileira Dilma Rousseff, em substituição do pró-terrorista Luiz Inácio Lula da Silva. E, que coincidência, a libertação dos cinco seqüestrados para desagravar a “ofendida ex-senadora”, vai-se produzir com o “apoio humanitário do governo brasileiro”, porém como primeiro grande ato de solidariedade internacional da presidente terrorista, em honra da “paz na Colômbia”.

Não é nova a maquiavélica jogada estratégica das FARC, em busca de reconhecimento político com status de beligerância e supressão do qualificativo de terroristas, para receber apoio posterior que lhes permita atacar a Colômbia desde o exterior, e implantar uma ditadura comunista afim a Lula, Chávez, Correa, Ortega, Castro, Lugo, Kirchner, Morales e Mujica.

As FARC já haviam tentado com a farsa da reunião de Chávez, Correa e o índio boliviano com Tirofijo no Caguán, para exigir o despejo de Pradera e Florida. Depois, com a falida trama de Néstor Kirchner para receber Emmanuel, o filho de Clara Rojas, e com a palhaçada de Piedad Córdoba e Hugo Chávez para ajudar a fingir “boa-vontade das FARC” com as libertações dos congressistas e do cabo Moncayo. E em seguida, com o seqüestro do governador de Caquetá e a difusão simultânea na Europa de um filme, editado pelos comunistas argentinos, na qual as FARC aparecem como santos varões.

A diplomacia hipócrita de Santos, Chávez e Correa, após a saída de Álvaro Uribe da Casa de Nariño, indica que os socialistas caviar da UNASUL avançaram em incisivos contatos com Santos e a ministra Holguín, para propiciar “negociações de paz” com as FARC após a libertação dos seqüestrados.

E nelas a “camarada e compatriota” Dilma Rousseff terá um papel preponderante, pois não só está em jogo a ambição totalitária dos comunistas latino-americanos, como a continuidade da liderança de Lula no projeto intercontinental de atacar e destruir os Estados Unidos e seus aliados com a combinação de todas as formas de luta, mediante o desenvolvimento de mil Vietnames em mil partes. E a Colômbia é o ponto ideal para iniciar esse incêndio no hemisfério.

O Congresso da República, a Chancelaria, as altas cortes, as Forças Militares, os meios de comunicação e a sociedade em geral devem entrar em alerta vermelho. Urge desempoeirar as análises dos fracassados processos de paz anteriores, incrementar a ação ofensiva das tropas contra os acampamentos das FARC e pôr nos trilhos a “mediação” de Dilma que, como é óbvio, faz parte do complô contra a Colômbia.


* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com 


Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".