Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PAX ISLÂMICA

HEITOR DE PAOLA


PAX ISLÂMICA

HEITOR DE PAOLA

30/11/2010


Terminei meu penúltimo artigo para este Jornal (Por que a paz?
)mostrando que os ocidentais e alguns Judeus ‘concedem de forma abjeta uma superioridade “cultural” a estes povos incultos sob domínio instintivo e deixando-se julgar por eles, por seus padrões primitivos de pensamento e conduta e sentindo-se culpados por possuírem padrões mais elevados’.

Uma cena constrangedora diz muito: a Rainha Elizabeth, em visita a uma Mesquita em Dubai tirou os sapatos e cobriu sua cabeça com um manto. Compare-se com a visita oficial de muçulmanos às Igrejas dos países ocidentais: jamais retiram seus mantos e descobrem a cabeça em respeito à tradição Cristã. Indo mais fundo: o Ocidente está cada vez mais coalhado de Mesquitas, mas Igrejas Cristãs ou Sinagogas não são permitidas nos países que seguem estritamente a shari’a (Lei Islâmica). Esta diferença de comportamento não pode ser vista somente de forma superficial, pois implica numa influência cultural pela qual o Islam conseguiu impor sua ‘superioridade’ e submeter os ocidentais à crença na inferioridade de suas tradições e cultura.

Além da guerra declarada e do terrorismo, a hostilidade do Islam se manifesta desta forma sutil de deformação cultural dos inimigos, osdhimmi, secularmente vistos como seres inferiores que devem ser submetidos (islam) pela conversão ou pela força.

A visão islâmica divide o mundo em Dar AL-Islam, Casa da Submissão –islam- às leis corânicas e nas quais a religião pode ser praticada livremente. Dois requisitos são fundamentais: os fiéis devem gozar de paz – por isto também é chamada Dar AL-Salam (Casa da Paz) - e segurança em seus domínios e ter fronteiras comuns com outros países islâmicos - e Dar AL-Harb (Terra da Guerra) ou Dar AL-Garb, (Terra do Ocidente), onde a lei islâmica não é obrigatória, mas respeitada, junto com as demais religiões. Também é chamada Dar AL-Kufr (Casa ou Domínios dos infiéis), termo primeiramente usado por Maomé para se referir à comunidade Coraixita de Meca que não aceitou a conversão e o expulsou, até seu retorno triunfal de Medina e reconquista. Geralmente são territórios visados para dominação.

Na Dar Al-Islam está a Ummah, palavra árabe que significa comunidade ou nação, comumente usada no contexto islâmico para indicar a ‘comunidade dos crentes’: ummat al-mu'minin, todo o mundo muçulmano incluindo a diáspora. O Corão usa Ummah Wahida para se referir ao mundo islâmico unificado. A Sura 3:110 diz: ‘Vocês (os crentes) constituem a melhor nação criada para (o benefício do) o homem, vocês impõem o certo e proíbem o errado e acreditam em Allah e se os seguidores do Livro (Judeus e Cristãos) tivessem (também) acreditado teria sido melhor para eles entre eles (alguns) são crentes, mas a maioria são transgressores’. Estes são os Dhimmi (‘protegidos’), as minorias não-islâmicas vivendo na Ummah submetidas à shari’a e pagando impostos elevados. Originalmente foi usado para os Povos do Livro conquistados. Um precedente clássico foi o acordo feito entre Maomé com os Judeus de Khaybar, um oásis perto de Medina. Quando eles se renderam, depois de prolongado cerco, o Profeta permitiu que eles permanecessem desde que pagassem como tributo a metade de sua produção anual. A justificativa corânica está em 9:29: ‘Combatam aqueles que não acreditam em Allah, nem no Dia do Juízo, nem proíbem o que Allah e seu Mensageiro proibiram, nem seguem a religião da verdade, mesmo que eles sejam Povos do Livro, até que eles paguem a Jizya (imposto por cabeça) em reconhecimento da superioridade (do Islam), e se submetam’.

Embora a palavra paz em Árabe, Salam, e Hebraico, Shalom, tenham raízes comuns, seus significados diferem profundamente: como a religião Judaica não é proselitista Shalom é um conceito civil entre pessoas, comunidades ou países de várias crenças, tradições e conceitos morais. Salam, por sua vez, implica necessariamente uma situação exclusiva entre fiéis do Islam, não admitindo infiéis, pois estes existem para serem conquistados e convertidos. Nunca haverá paz entre muçulmanos e infiéis, somente hudna, a trégua temporária até que os fiés se reagrupem e rearmem. Voltando ao artigo citado: ‘Esta é a única paz que, sentindo-se superiores, eles nos permitem: a paz da submissão e dos cemitérios. É por este caminho que o Islam vai conquistando a Europa e o Mundo’.

Artigo publicado no Jornal Visão Judaica, Curitiba, PR


 ASSISTA DOIS VÍDEOS INTERESSANTES SOBRE O ISLAM









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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".