14 de dezembro de 2010
Bruno Pontes
Em novembro de 2009, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram uma emenda à Constituição que obriga os pais a entregar os filhos de quatro anos à escola (atualmente o MEC exige a guarda intelectual dos brasileirinhos aos seis anos). O leitor esquerdista dirá: “Certíssimo. O Estado tem a obrigação de garantir educação e quanto mais cedo melhor”. A educação estatal é um direito, recitará o esquerdista. Mas eu não tenho a liberdade de rejeitar esse direito e educar meus filhos em casa, longe da fábrica de burros que é a escola, pública ou privada, pois posso ir para a cadeia por tal gesto antipatriótico.
Agora perguntem a si mesmos: a esquerdopatia vai querer que as escolas ensinem para as crianças qualquer coisa que preste? Pelo contrário, evidentemente. A prova? Nesta outra imagem, uma mapa do segundo turno. Crianças, como estamos vendo, servem para outros propósitos na cartilha vermelha, como por exemplo aprender sobre sexo e assim servir como "clientes":
Querem mais?
Continuação do artigo do JULIO SEVERO:
No fim do mês passado, a comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 134/07 aprovou a ampliação da jornada escolar da rede pública para, no mínimo, sete horas. Pobres crianças. Conforme o substitutivo da relatora, deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), a medida valerá para a educação infantil e os ensinos fundamental e médio regulares. Portanto, pobres crianças e adolescentes.
As escolas terão até 2020 para adotar a nova jornada. Segundo a deputada, o prazo de dez anos levou em conta as diferenças da realidade educacional entre os diversos estados. Dentro de uma década, pelo visto, os estudantes brasileiros terão o mesmo nível de ignorância nos mais diversos assuntos, independentemente da unidade federativa onde vivam. Conforme Raquel Teixeira, com R$ 20 bilhões seria possível adotar hoje a jornada de sete horas em todos os colégios. “Esse dinheiro não é nada perto do retorno que a medida traz para a sociedade. Uma hora a mais na jornada aumenta em 66% o aprendizado do aluno”.
Um pai antiquado louvaria a intenção dos nossos parlamentares. “Meu filho vai ficar mais tempo na escola e aprender mais”. Não é bem assim. Como nos ensinou Paulo Freire, educar é um ato político. É ridícula a noção de que a escola deve apenas ensinar português e matemática, tornando o aluno capaz de ler e contar. Não. O que será do nosso país se as crianças deixarem de aprender a usar camisinha e gel lubrificante, a ter consciência crítica e votar nos socialistas? Devemos seguir no caminho da educação como ferramenta de “transformação social”, pois o clichê diz que não se mexe em time que está ganhando, e nosso fenomenal desempenho foi atestado mais uma vez e nos enche de orgulho e esperança.
Saíram os resultados de 2009 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa. Dos 65 países examinados, o Brasil ficou em 53º lugar em leitura e 57% em matemática. Nossa colocação no levantamento pode parecer frustrante, mas veja o lado bom da coisa: se os estudantes brasileiros continuarem nessa progressão intelectual, em poucos anos alcançarão os estudantes de países desenvolvidos como Trinidad e Tobago, Cazaquistão e Azerbaijão.
Fonte: Bruno Pontes
Divulgação: www.juliosevero.com
Para informações sobre educação escolar em casa, siga este link: www.escolaemcasa.blogspot.com
2 comentários:
Caro amigo,
apenas gostaria de dizer que, em relação ao mapa que compara o anafabetismo com o resultado da eleição recente, este instrumento mostra a esperança daquela população em melhoria de uma classe antes esquecida.
Esta população se identificou e acredita, e em grandes escalas, numa vida mais digna e igualitária.
Como sabe os governos eram voltados para o sul e sudeste desde que acabou o militarismo.
Meu amigo, vi em seu blog várias expressões marxistas e acredito que deve reler os pensamentos de Marx sobre luta de classes.
Um grande abraço!
Denis
Não existe luta de classe se a ideologia de uma classe foi escrita por alguém que não pertence a esta classe. É só conversa fiada com um único objetivo: PODER. Este era Karl Marx, além de satanista e outros adjetivos como farsante, falsário, canalha, vagabundo sustentado pelo dinheiro alheio o que, aliás, é a marca registrada dos vermelhos e rosados.
Um povo cujos filhos escrevem "almentar" ao invés de aumentar não pode ter esperança pois não tem sequer o conhecimento de sua própria língua. Analfabetos materiais são como um pedaço de madeira na água, que vai para onde levar a maré.
Não espero sua compreensão, você é, no mínimo, um outro analfabeto, talvez de outro tipo, ou algo muitíssimo pior.
CT
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