QUARTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2010
Laura Schlessinger: Tegenwitch, sem data
Original: Evil Among Us
Tradução e links: Dextra
-Segunda parte deste artigo AQUI-
"[O autor] afirmou que nem todas as crianças que mantêm contatos sexuais voluntários com adultos mostram algum prejuízo duradouro. Ele ainda observou que chamar isto de 'abuso' é um equívoco, porque é consensual..." [Eu acredito que os pesquisadores tinham] umaagenda que deveria assustar todas as pessoas decentes. Da próxima vez que um tarado for pego com uma criança, eu tenho certeza de que este é o primeiro estudo que o seu lixo de advogado vai sacar para para defender seus atos."
Eu imediatamente pensei, "Esta é uma carta muito inteligente, mas isto não pode estar acontecendo." Eu não acreditei. Então, começamos a rastrear a coisa.
Em seguida, recebemos da NARTH*, a Associação Nacional para o Estudo e Terapia da Homossexualidade, uma associação que respeito, uma folha corrida. O nome do relatório da NARTH era: "O porblema da pedofilia: o sexo adulto-infantil não é necessariamente abuso, dizem alguns psicólogos."*
O artigo da NARTH apontou que um dos autores do artigo do Boletim da Associação Americana de Psicologia já havia sido anteriormente co-autor de um artigo em uma edição especial do prestigiado Jounal of Homossexuality, intitulado "Intimidade Inter-generacional Masculina."* Esta edição foi basicamente uma propaganda a respeito dos "benefícios" da pedofilia, afirmando que o pedófilo amante pode oferece a uma criança o "companheirismo, a segurança e a proteção" que nem seus pares nem seus pais podem dar e que os pais deveriam olhar para o pedófilo "como um parceiro na criação do menino, alguém que deve ser bem-vindo em sua casa..."!
Eis aqui alguns trechos do reltório da NARTH; gostaria de agradecer ao Dr. Joseph Nicolosi, diretor da instituição, por nos dar permissão para citá-lo.
"A Associação Americana de Psicologia não denunciou as opiniões expostas no Journal of Homossexuality. Na verdade, a AAP recentemente publicou um novo e extenso estudo escrito por um daqueles mesmos autores do Journal. Este novo artigo aparece na AAP, em seu próprio e prestigioso Psychological Bulletin. Ele dá uma visão geral de toda a pesquisa acerca do mal resultante do abuso sexual na infância."
"A conclusão dos autores? Que o abuso sexual na infância está, em média, apenas levemente associado com danos psicológicos e que o dano pode nem ser devido à experiência sexual, mas aos fatores familiares negativos no ambiente da criança. Quando o contato sexual não é forçado, e especialmente quando é experimentado por um menino e ele gosta, pode não ser prejudicial em absoluto..."
"Na verdade, os autores do artigo da Psychological Bulletin propõe um outro modo de entender a pedofilia. Que ela pode ser abuso se a criança se sente mal com o relacionamento. Eles estão, na verdade, sugerindo uma repetição dos passos pelos quais a homossexualidade foi normalizada."
Em seu primeiro passo rumo a remoção da homossexualidade do Manual de Diagnósticos, a AAP disse que o estado era normal, desde que a pessoa não se sentisse mal em relação a ele...
"De acordo com o último manual de diagnósticos (DSM-IV [Manual de Estatísticas e Transtornos Mentais]), uma pessoa não tem mais um transtorno psicológico simplesmente porque molesta crinças. Para ser diagnosticado como perturbado, é preciso que ele sinta-se aflito em relação ao molestamento ou esteja prejudicado em seu trabalho ou relações sociais. Deste modo, a AAP deixou lugar para o pedófilo psicologicamente 'normal'".
Agora, preciso reiterar algo que já tentei explicar várias vezes em meu programa. A psicologia tornou-se uma espécie de escritura sagrada para o público em geral. Mas não é. A psicologia não é uma ciência concreta. Só porque um punhado de psicólogos fazem pronunciamentos que soam intelecuais sobre o modo como as coisas são - não quer dizer necessariamente que sejam assim!
Então, deixa eu fazer uma pergunta aos psicólogos e psiquiatras deste mundo: se a pedofilia não é um transtorno mental, o que é, então? É normal?
Quando a homossexualidade foi retirada do DSM*, a agenda virou "a homossexualidade é normal". Se você dissesse qualquer coisa em contrário, isto queria dizer que você estava cheio de ódio e era intolerante. O desvio foi redefinido como diversidade e a tolerância foi definida como aceitação e então celebração. Parece que com a pedofilia vamos dar o próximo passo.
Voltando à folha corrida da NARTH: "Se a psicologia de fato reconhecer a pedofilia consensual como inofensiva, então a legislação civil e as normas sociais serão pressionadas a seguiram a direção das assim chamadas ciências sociais, como de fato foi o caso no que diz respeito à homossexualidade. Quando a psiquiatria declarou a normal a homossexualidade, nossos tribunais e nossos teólogos começaram a reescrever a legislação civil e a teologia moral baseando-se no que a psiquiatria dizia ter descoberto através da ciência empírica."
Joe Nicolosi me mandou depois um memorando com algumas considerações adicionais extremamente importantes:
"1. O estudo usou uma amostragem em idade universitária, o que quer dizer que a maioria dos pesquisados era provavelmente solteira. Teriam os resultados deste estudo sido diferentes se ele tivesse sido conduzido dez anos mais tarde com os mesmos analisados? Teriam os pesquisados uma maior tendência ao divórcio, alcolismo e abuso de crianças? Seus (suas) conjuges concordariam que eles eram bem ajustados, sexual e emocionalmente? Nós duvidamos.
"2. Os autores do estudo tentam nos convencer por todos os meios a dissociarmos o "errado" (normas socio-morais) do "prejudicial" (danos psicológicos). Acreditamos que as normas sociais acerca do que é errado não são arbitrárias, mas derivam das observações ancestrais dos grandes filósofos religiosos acerca do que é "errado" -ou seja, são sua descoberta do dano psicológico para o indivíduo e a sociedade.
"3. O estudo faz uma distinção entre o sexo adulto-infantil ou adulto-adolescente consentido e o coagido. Qual é a criança capaz de tomar uma decisão bem informada em relação ao sonsentimento sexual?"
A VERDADE SAI DO ARMÁRIO
Muito embora eu não quisesse acreditar que isto pudesse estar acontecendo, eu percebi que era chegada a hora de pesquisar isto por mim mesma.
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