Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cancún fracassa, mas a "religião" ambientalisa não arreda

VERDE: A COR NOVA DO COMUNISMO
domingo, 19 de dezembro de 2010



Para dissimular o fracasso da utopia ‒ e manté-la viva enquanto dure ‒ os organizadores da 16ª Sessão daConferência das Partes (COP 16) para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), em Cancún, México fizeram eufóricos anúncios.

Entre eles, a criação do “Fundo Climático Verde”, de U$ 100 bilhões de dólares já prometidos em Copenhague, mas que só vigoraria a partir de 2020. Nenhum país ‒ aliás, razoavelmente ‒ deu sinais de querer fornecer algo e não se sabe de onde sairá esse dinheiro. 

As promessas de cortar as emissões de CO2 foram altissonantes, mas não saíram de promessas para a circunstância. A poluição sonora do planeta pode ter sido prejudicada, mas a vegetação do planeta vai agradecer: quanto mais CO2 mais produção de alimentos.

Também o futuro pós-2012 do agonizante Protocolo de Kyoto não foi resolvido. Em 2012 ele acaba.

A grande concordância foi em continuar discutindo!

Cancún terminou sem resolver nenhum dos grandes impasses da área. Para aimprensa, o mérito de Cancún não foi de “salvar o planeta”, mas salvar o processo de negociação do acordo climático internacional, que quase foi a pique em Copenhague. 

A linguagem diplomática adotada foi fraca e ambígua: insiste em “facilitar”, “estimular”, “identificar”, “recomendar”, e nunca em “decidir, colocar dinheiro, agir”, observou “Valor Econômico”. 

“Cancún pode ter salvado o processo mas ainda não salvou o clima” disse Wendel Trio, diretor de política do clima do Greenpeace Internacional, como se o clima fosse salvável como um ursinho panda por decisões dos homens. “É mais um atraso de um ano em decisões-chave”, deplorou seu colega alemão Martin Kaiser, segundo Valor.

Em poucas palavras, a desanimada utopia de um comunismo novo ecológico e universal não morreu. Apenas adiou a data em que tentará uma nova ofensiva contra as soberanias e as economias nacionais.

Em solidariedade com Cancún, o presidente Lula assinou decreto que criou um teto para as emissões brasileiras de CO2. O teto será de 2 bilhões de toneladas de CO² equivalente em 2020. Para esse fim serão necessárias medidas para impedir o desmatamento na Amazônia e no cerrado e melhorar a eficiência energética, da siderurgia e da agricultura. As emissões nacionais teriam sido de 2,2 bilhões em 2005, segundo “Valor”. 

Na agricultura será necessário, segundo o decreto, recuperar 15 milhões de hectares de áreas degradadas. Em si mesma a idéia merece aplauso: seria ótima ocasião para recuperar os 84 milhões de hectares de terras entregues à reforma agrária e abandonadas. Postas a produzir absorveriam seis vezes mais CO2 que a superfície contemplada no decreto.

Mas, paremos de sonhar, isto é blasfêmia para a utopia ambientalista. A meta desses 15 milhões provavelmente vai ser usada para prejudicar a expansão de nossa agricultura e o desenvolvimento de regiões necessitadas do Brasil.

Outra idéia é a ampliação do uso de tecnologias para tratamento de 4,4 milhão de metros cúbicos de dejetos de animais. Mais um ponto em que os produtores rurais poderiam dar aula. Mas, esta simples proposta sensata soa como mais uma blasfêmia anti-ambientalista!

A utopia poderá trazer até alguma deputada holandesa para conferenciar sobre como reduzir ou acabar com o gado brasileiro...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".